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3G EM TESTE OUTRO LADO
Serviço vai melhorar, dizem operadoras
Empresas afirmam que internet móvel sofre interferências diversas, o que gera a instabilidade da conexão
Gasto em infraestrutura e mudança nas ofertas do serviço estão entre ações previstas para aprimorar banda larga 3G
DE SÃO PAULO
Claro, Oi, TIM e Vivo adotam diferentes estratégias
para diminuir o número de
reclamações e melhorar a
qualidade do serviço de banda larga móvel.
Algumas operadoras tentam desvincular os planos de
velocidades e atrelá-los a
tempo e tráfego de dados
-embora a velocidade de referência continue existindo
sempre e seja de 1 Mbps.
CLARO
A Claro aposta na troca
gradual da transmissão por
micro-ondas pela transmissão por fibra para turbinar o
serviço de internet 3G. "Estamos fazendo investimentos
bilionários em fibra. Isso vai
melhorar bastante a nossa
capacidade de transmissão e
aumentar a qualidade do serviço" diz Fiamma Zarife, diretora de serviços de valor
agregado da Claro.
A empresa também parou
de vender planos baseados
em velocidade.
TIM
A TIM se aproxima do conhecido sistema das LAN
houses para tornar os planos
mais amigáveis. Desde 16 de
julho, a compra agora é feita
por quantidade de horas.
"Fizemos uma remodelagem. Vamos vender um pacote de horas. O usuário usufrui, durante o tempo contratado, da velocidade disponível naquele momento, que
varia conforme os fatores externos como volume de tráfego na rede e obstáculos naturais ao sinal", diz Rafael Marquez, responsável por ofertas
convergentes da TIM.
VIVO
Para a Vivo, estabilidade é
mais importante que velocidade. "São muitas as variáveis que influenciam no serviço. A nossa preocupação é
a experiência de uso com estabilidade" diz o Hugo Janeba, vice-presidente de marketing e inovação da Vivo.
"O ponto da velocidade
máxima possível é irrelevante se o cliente tiver uma oscilação grande na experiência
de uso. Às vezes é mais importante 400 ou 500 Kbps de
velocidade estável do que
atingir 1,2 Mbps e minutos
depois cair para 200 Kbps",
afirma Janeba.
OI
A Oi entrou em contato por
meio de sua assessoria de imprensa, que enviou uma nota
via e-mail, na qual diz: "A Oi
informa que o serviço 3G dispõe de capacidade suficiente
para suportar o crescimento
do tráfego e do número de
usuários, sem prejuízo para
seus serviços de voz. A Oi entende que o serviço 3G deve
ser complementar à banda
larga fixa e não substituto e
investe constantemente na
ampliação da rede e na infraestrutura de sua plataforma de dados no Brasil."
(ALEXANDRE ORRICO)
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