São Paulo, quarta-feira, 12 de outubro de 2011

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OPINIÃO

Agilidade da rede flamba a imagem das empresas em poucos instantes

MARIA INÊS DOLCI
COLUNISTA DA FOLHA

As redes sociais não somente mobilizaram populações contra tiranos, na chamada Primavera Árabe, como são muito mais eficazes do que os SACs (Serviços de Atendimento ao Consumidor) na solução de infrações nas relações de consumo.
A instantaneidade das reclamações e a velocidade de sua propagação flambam a reputação das companhias em ritmo vertiginoso. Não há negócio que resista a tamanha desconstrução digital.
É uma lástima, contudo, que as pessoas tenham de recorrer a seus ambientes virtuais para resolver esse tipo de problema. Porque os SACs são os instrumentos ideais para uma verdadeira gestão de qualidade empresarial.
Dirigentes e gestores têm preciosas informações sobre as falhas de seus produtos e serviços no registro da insatisfação dos clientes, mas continuam com olhos e ouvidos fechados.
Perdem, assim, a oportunidade de transformar seus processos, o que, além de reforçar o respeito e a fidelidade à marca, reduz custos de uma maneira mais inteligente do que por meio de cortes de pessoal e de serviços.
É óbvio que, ao constatar a lesão aos seus direitos, as pessoas devem se valer de todas as formas para cobrar o que lhes seja devido. Então, é excelente que possam recorrer às redes sociais.
Os reclamantes, porém, não devem se esquecer de formalizar suas reclamações nos órgãos de defesa do consumidor, para atualizar as listagens de empresas que não trabalham corretamente, a fim de que sejam consultadas por outras pessoas.
E para que tais companhias sofram as sanções que estão previstas na lei.


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