São Paulo, quarta-feira, 13 de julho de 2011

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SP e Rio terão feiras de games em outubro

Novidades do mundo dos jogos serão apresentadas aos brasileiros em dois eventos

THÉO AZEVEDO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em outubro, antes de decidir em que jogos ou videogames investir com o dinheiro extra do final do ano, os jogadores brasileiros terão duas oportunidades de testar as vindouras novidades: na feira EGS (Electronic Game Show), em São Paulo, e na BGS (Brasil Game Show), que acontece no Rio de Janeiro.
A presença oficial das três maiores fabricantes de consoles no país --Sony, Nintendo e Microsoft-- e a economia local aquecida foram dois fatores que colocaram o Brasil no mapa dos grandes eventos de games.
São Paulo já recebeu a EGS nos anos de 2004 e 2005, mas mesmo o sucesso de público e o grande número de expositores não impediram um hiato de seis anos do evento na cidade.
Já a Brasil Game Show recebeu 30 mil pessoas em três dias no ano passado. A boa performance foi um motivo para que o evento ficasse ainda maior em 2011: serão, ao todo, cinco dias de feira, que incluem conferências sobre o setor de games, um concurso de desenvolvimento de jogos --Game Jam-- e até um festival de "game music".
Em termos de participantes de peso, por enquanto, a paulistana EGS está à frente. Empresas como Microsoft, Activision, Konami, Square Enix e THQ já estão confirmadas. Já a BGS tem como trunfo, até o momento, a Sony, que será também patrocinadora do evento. A feira já tem 75% das cotas de participação vendidas.
A grande expectativa, como os mais observadores poderão ter notado, é quanto à participação da Nintendo, que ainda não se decidiu sobre nenhum dos eventos.
À Folha, a empresa --que está trabalhando no Wii U, o sucessor do Wii, com lançamento programado para 2012-- disse que ainda está analisando a questão.
A Electronic Game Show pretende conquistar não apenas os fãs de videogames, mas também os chamados "jogadores casuais".
"Hoje, as pessoas reúnem a família e os amigos para jogar na sala de casa ou passam o tempo jogando no celular", explica Jorge Lizárraga, presidente da Oelli, que organiza a feira. "A EGS vai ter atrações para o gamer, mas vai atender também a esse novo público", completa.
Já Marcelo Tavares, idealizador e organizador da BGS, está de olho não apenas no mercado brasileiro, mas também na América Latina: "Se conseguirmos unificar esses mercados, temos tudo para colocar não só o Brasil, mas também a Argentina, o México, o Chile e outros países na rota mundial do mercado de games", aposta.


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