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Compras coletivas crescem na internet
Sites do gênero já têm 3,6 milhões de visitas por mês, segundo dados do Ibope; em março, eram apenas 123 mil
Redes sociais funcionam como veículo para propagação de ofertas, diz especialista
ALEXANDRE ORRICO
DE SÃO PAULO
Os sites de compra coletiva, onde pessoas se reúnem
para conseguir descontos em
produtos e serviços, aproveitam-se das conexões das redes sociais para se transformarem em um fenômeno de
crescimento em 2010.
No mês de agosto, 3,6 milhões de pessoas, de casa ou
trabalho, entraram em pelo
menos um site de compras
coletivas, segundo o Ibope.
O número representa 8,7%
do número total de internautas brasileiros no mês (41 milhões e 600 mil). Em março
eram apenas 123 mil pessoas,
ou 0,3% dos internautas, que
acessavam esse tipo de site.
"Twitter, Facebook, Orkut
e outros sites semelhantes
funcionam como um veículo
bastante eficaz para a propagação das ofertas", diz Claudio Torres, especialista em
marketing digital.
"As conexões das redes sociais já estão feitas, então o
conteúdo se replica muito rapidamente. A fluidez dessas
redes alavanca o acesso dos
sites de compras coletivas",
completa.
A evolução dos buscadores de preços e a diversificação do comércio eletrônico
brasileiro são outros motivos
que potencializam o crescimento dos sites.
DESAFIO
"O setor de compras on-line cresce muito rápido, mas
tem que enfrentar uma barreira: o medo que brasileiro
tem de usar o cartão de crédito na web", lembra Torres.
"Sobre o mercado, acho
que vai ter uma briga muito
grande entre os diversos sites
de compras coletivas e talvez
um ou dois se estabilize como marcas mais conhecidas", diz o especialista.
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