FOCOS DE RESISTÊNCIA

Já se contam nos dedos das mãos os países onde o Facebook, do alto de seus 631 milhões de usuários, não é a maior rede social.
O Brasil, claro, ainda é um deles: os cerca de 70 milhões de perfis nacionais no Orkut (contra menos de 14 milhões no site de Mark Zuckerberg) ainda são um oceano de vantagem (embora existam duplicatas e contas abandonadas).
Na Rússia o abismo é ainda maior: enquanto outros 70 milhões estão no VKontakte, pouco mais de 4 milhões aderiram à febre azul.
No Irã, onde o Facebook é banido, o governo criou uma rede chapa branca, a Cloob, evidentemente a primeira. China, Japão, Coreia do Sul e Ucrânia também fogem à regra global.

MONITORAMENTO
De igual para igual
As redes que facilitam mobilizações também servem para reprimi-las. Na semana passada, a polícia saudita melou um protesto porque agentes acompanharam a troca de mensagens na rede e anteciparam estratégias.

REPRESSÃO
Mensagens do mal
No Bahrein, Twitter e Facebook estão sendo usados para "caçar" ativistas antigoverno. Dados como endereço, documentos oficiais, fotos e descrição de seus carros circulam on-line, com a recomendação de eliminá-los.

POST DA SEMANA

"O Japão vai reconstruir o país inteiro antes de o Brasil terminar os estádios da Copa"
www.twitter.com/nayaravieira


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