DE SÃO PAULO

Com dois cliques sobre o ícone que representa uma rocha derretida, executo o RockMelt. Antes de abrir, uma novidade: o navegador precisa do meu usuário e senha do Facebook para funcionar. A integração com o Twitter é opcional.
A primeira coisa a ser dita é que o RockMelt é bastante veloz -provavelmente o browser mais veloz que já experimentei.
Ele carrega as páginas com rapidez ao mesmo tempo em que gerencia as abas sociais, principal diferencial em relação aos os concorrentes. Mas as atualizações demoram a ser percebidas pelo sistema, o que é um grande problema.
Tendo falhado uma vez (mostrou dez novos tuítes e cinco atualizações do Facebook mais de meia hora após eles terem aparecido nos sites oficiais dos serviços), não consegui confiar novamente.
A aba da esquerda faz diferença. Ao mesmo tempo em que me permite conversar em tempo real com quem está on-line no Facebook, a lista de avatares ajuda quem tem muitos amigos -ao passar o mouse por cima das fotos, é possível ver a última atividade de cada um deles.
A função é ideal para quem não quer perder de vista pessoas importantes no fluxo contínuo de atualizações do Facebook.
Gostei bastante da forma como ele faz a pesquisa do Google: numa janela flutuante, sem abrir a página do site de buscas. A pré-visualização funciona bem -é só navegar pelas respostas com as setas do teclado para ativar o esquema.
Senti falta da integração com outros serviços, como o Orkut. A barra da esquerda também seria mais útil se agregasse contatos de outros mensageiros, como o MSN ou o Gtalk.
O botão Share é uma novidade prática e inteligente -bem melhor do que ter de procurar os botões do Facebook ou do Twitter em cada vídeo do YouTube ou em cada blog que visito. (AO)


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