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Gays aderem a serviço móvel para encontrar o par perfeito
DE SÃO PAULO
Um relações internacionais de São Paulo diz já ter
"pegado um bocado" com o
seu novo brinquedinho. Um
advogado da mesma cidade
-também adepto- conta
que a ferramenta "facilita na
hora da caça".
Os dois estão falando do
Grindr (grindr.com), aplicativo para iPhone, iPod touch
e BlackBerry que tem mudado a rotina das baladas gays.
Autointitulado "maior rede social móvel de geolocalização só com homens", o
programa permite que o
usuário encontre outros
"gays, curiosos e bissexuais"
que estejam ao seu redor. Os
tímidos podem conversar por
meio do aplicativo antes de
tentar uma abordagem cara a
cara, além de procurar mais
informações sobre o par em
potencial.
Dá para quebrar o gelo,
mas há muita propaganda
enganosa: "Marquei uma vez
com um cara que estava muito bonito na foto. Quando ele
chegou, não era tão agradável assim", brinca o relações
internacionais.
Também surgem boas
amizades: "Por enquanto,
saí apenas com um cara, que
pelo Grindr descobri que era
meu vizinho e que trabalhava no mesmo prédio que eu.
Conversamos e acabamos
saindo. Mantemos contato
até hoje", conta o advogado.
Na cauda do Grindr, surgem outros aplicativos com a
mesma ideia central -o Boy
Ahoy (bit.ly/boyahouapp)
e o Bandana (bit.ly/bandanaapp) são exemplos.
(AMANDA DEMETRIO)
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