Oferta de títulos inclui joguinhos casuais e produções sofisticadas; crescimento assusta consoles tradicionais

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Eles substituem publicações de papel e são eficientes na navegação pela internet. Mas um dos principais atrativos dos tablets são os jogos.
Resultado da colisão entre o universo dos joguinhos para celulares e o mundo complexo de consoles portáteis, eles têm vasta oferta de títulos e estilos nas pranchetas.
Nas lojas de aplicativos, é possível encontrar desde jogos casuais, como Angry Birds, até produções sofisticadas, como Dead Space.
Desenvolvedoras tradicionais, como Capcom e Electronic Arts, correm para marcar território, enquanto outras tiram proveito da ausência de alguns títulos para lucrar.
No último mês de março, o Google publicou uma pesquisa sobre o que os americanos estão fazendo em seus tablets. Entre os entrevistados, 84% disseram usá-los como plataforma de games.
E a presença desses equipamentos já pode ser sentida pelos grandes dos consoles, como Nintendo e Sony.
Uma pesquisa da Flurry, divulgada no último mês de abril, mostrou que o iOS e o Android (sistemas operacionais presentes também em smartphones) abocanharam 34% das receitas de jogos para dispositivos portáteis nos EUA em 2010.
Quando considerados todos os tipos de plataformas, esse número cai para 8%. Embora pequeno, o potencial de expansão dos tablets nesse mercado é grande.
A evolução do hardware dos tablets é rápida. Diferentemente dos consoles tradicionais, que são lançados, em média, a cada cinco anos, as pranchetas são atualizadas anualmente.
O iPad 2 tem capacidade de processamento gráfico nove vezes maior do que a do original. E a nova geração de tablets, como o Xoom e o PlayBook, tem processador de dois núcleos de 1 GHz e memória de 1 Gbyte.
Isso funciona como um imã para desenvolvedores gerarem produções mais complexas, detalhadas e, portanto, atraentes. (BRUNO ROMANI)


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