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Acordo gera polêmica sobre neutralidade
DE SÃO PAULO
Em 9 de agosto, o Google anunciou uma proposta juntamente com a Verizon, maior provedora de
internet sem fio dos EUA,
sobre novas maneiras de
lidar com tráfego de dados
na internet.
O acordo (tinyurl.com/googleacordo) suscitou
polêmica mundial por supostamente afetar a chamada neutralidade da rede, conjunto de princípios
que não discriminam os
conteúdos virtuais.
A base do texto é a divisão entre internet com e
sem fio. Esta última, a
mais usada nos EUA, não
estaria submetida à neutralidade de rede. Assim, o
Google poderia pagar para
o YouTube ser mais rápido
do que sites concorrentes,
por exemplo.
John Bergmayer, membro da organização de direitos digitais norte-americana Public Knowledge,
criticou o acordo: "Há
muitas ambiguidades na
proposta, especialmente
no que se refere aos "serviços on-line adicionais"."
Para Ronaldo Lemos,
diretor do Centro de Tecnologia e Sociedade da
FGV e colunista da Folha,
a discussão no Brasil será
bem diferente daquela que
está acontecendo nos
EUA. "Estamos um pouco
distantes de termos duas
internets, a tradicional e
outra sem fio."
Procurado pela Folha,
Felix Ximenes, diretor de
comunicação do Google
Brasil, disse que o debate
até agora se restringe aos
EUA: "Não estamos comentando esse assunto
por aqui."
(CARLOS OLIVEIRA)
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