São Paulo, quarta-feira, 25 de agosto de 2010

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Acordo gera polêmica sobre neutralidade

DE SÃO PAULO

Em 9 de agosto, o Google anunciou uma proposta juntamente com a Verizon, maior provedora de internet sem fio dos EUA, sobre novas maneiras de lidar com tráfego de dados na internet.
O acordo (tinyurl.com/googleacordo) suscitou polêmica mundial por supostamente afetar a chamada neutralidade da rede, conjunto de princípios que não discriminam os conteúdos virtuais.
A base do texto é a divisão entre internet com e sem fio. Esta última, a mais usada nos EUA, não estaria submetida à neutralidade de rede. Assim, o Google poderia pagar para o YouTube ser mais rápido do que sites concorrentes, por exemplo.
John Bergmayer, membro da organização de direitos digitais norte-americana Public Knowledge, criticou o acordo: "Há muitas ambiguidades na proposta, especialmente no que se refere aos "serviços on-line adicionais"."
Para Ronaldo Lemos, diretor do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV e colunista da Folha, a discussão no Brasil será bem diferente daquela que está acontecendo nos EUA. "Estamos um pouco distantes de termos duas internets, a tradicional e outra sem fio."
Procurado pela Folha, Felix Ximenes, diretor de comunicação do Google Brasil, disse que o debate até agora se restringe aos EUA: "Não estamos comentando esse assunto por aqui." (CARLOS OLIVEIRA)


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