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Debate Folha/UOL soma inovação à qualidade de TV
Inédito na internet brasileira, encontro presidencial teve interação como diferencial
DE SÃO PAULO
O debate presidencial Folha/UOL da última quarta, o
primeiro transmitido exclusivamente pela internet no
país, teve produção de grande evento televisivo.
Ao todo, o UOL alocou 142
profissionais para a transmissão ao vivo. A estrutura
de captação de áudio e vídeo
foi idêntica à utilizada pelas
emissoras de TV. Foram usadas 11 câmeras de alta definição (HD) e uma grua operada
por controle remoto.
Na central de áudio e vídeo, havia duas mesas de
corte, uma para o programa
e outra para os intervalos. O
sinal cortado era enviado a
outra mesa, que fazia a distribuição para o satélite.
O debate marcou a primeira vez em que o UOL fez
transmissões ao vivo também para iPhone, iPad e
dentro de redes sociais como
Twitter e Facebook. Nunca
havia sido formado no Brasil
um pool de mais de 80 sites
para retransmitir um evento.
O resultado do investimento foi uma audiência de
mais de 1,4 milhão de pessoas na transmissão ao vivo.
"Pensamos em oferecer
múltiplos sinais de vídeo do
debate. Assim o internauta
poderia acompanhar seu
candidato favorito mesmo
que ele não estivesse com a
palavra. Mas os representantes dos candidatos vetaram",
diz Rodrigo Flores, gerente-geral de notícias do UOL.
Para o mediador Fernando Rodrigues, o diferencial
do debate foi o grau de participação do público -os candidatos responderam às perguntas de 12 internautas.
"Enquanto na TV há uma
audiência mais passiva, que
vai zapeando com controle
remoto, creio que os que sintonizaram no debate Folha/
UOL de fato estavam interessados no assunto."
O ineditismo da iniciativa
fez com que o debate ganhasse destaque na mídia internacional. O jornal espanhol
"El País", por exemplo, falou
em "eleições 2.0 no Brasil".
Caso haja segundo turno,
Folha e UOL já se preparam
para um novo debate.
"Vamos considerar aumentar a infraestrutura. E no
futuro queremos desengessar ainda mais os formatos
tradicionais de debate eleitoral. O público precisa ter presença cada vez maior", diz
Márion Strecker, diretora de
conteúdo do UOL.
FOLHA.com
Veja a íntegra do debate
folha.com/mm785079
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