São Paulo, quarta-feira, 26 de maio de 2010

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Coisa de sociólogo

Acadêmicos começam a explorar os mundos virtuais para tentar entender melhor o real

Divulgação
Ilustração de Cataclysm, expansão de World of Warcraft, um dos games on-line estudados por sociólogos e antropólogos

RAFAEL CAPANEMA
DE SÃO PAULO

Apinhados de criaturas fantásticas como elfos, goblins e trolls, os mundos virtuais estão sendo povoados por novas espécies: antropólogos, sociólogos e outros acadêmicos.
Ao explorarem territórios do RPG on-line World of Warcraft e do Second Life, os estudiosos tentam compreender melhor o mundo real.
Em junho, sai nos EUA "My Life as a Night Elf Priest: An Anthropological Account of World of Warcraft" (Minha vida como um elfo-sacerdote noturno: um tratado antropológico de World of Warcraft), de Bonnie Nardi, que se soma a títulos como "The Warcraft Civilization: Social Science in a Virtual World" (A civilização Warcraft: ciência social em um mundo virtual), do sociólogo William Sims Bainbridge.

FUTURISMO
Bainbridge vê em World of Warcraft um protótipo do destino da civilização -"um verdadeiro futuro humano no qual tribos se envolverão em combates por recursos naturais escassos, formarão alianças com base em interesses mútuos e buscarão uma série de valores que transcendam a necessidade da guerra".
A crescente produção acadêmica sobre o assunto já encontra guarida em um periódico especializado, o "Journal of Virtual Worlds Research" (Periódico de pesquisa sobre mundos virtuais), que, em sua edição mais recente, abriga um artigo sobre comunidades de sadomasoquismo no Second Life.
Nesta edição, você conhece estudos sobre mundos virtuais que pretendem desvendar o mundo real.

SE LIGA

REALIDADE VIRTUAL
Acompanhe a produção de livro sobre mundos virtuais, em inglês, em sites.google.com/site/metaverseparadigms


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