São Paulo, quarta-feira, 26 de maio de 2010

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Lançamentos acirram guerra contra Apple

DE SÃO PAULO

"Ei, Steve Jobs, você acha que o Google está superando a Apple?", perguntou por e-mail um leitor do site Gizmodo a Steve Jobs.
"Sem chance", foi a lacônica resposta do fundador e executivo-chefe da Apple.
Mas Jobs tem motivos, sim, para se preocupar. Antes fiel parceiro, o Google avança cada vez mais em territórios que eram dominados pela Apple.
A ameaça maior é o Android, sistema operacional móvel da gigante das buscas que já supera o iPhone em número de aparelhos vendidos nos EUA, de acordo com o NPD Group.
Além disso, em parceria com a operadora americana Verizon, o Google está desenvolvendo um tablet para atacar outro sucesso recente da Apple, o iPad.
De lambuja, com o recém-anunciado Google TV, a gigante das buscas tenta se dar bem em um terreno no qual a empresa de Jobs perpetrou um retumbante fracasso, a Apple TV.
Andy Rubin, líder de desenvolvimento do Android, nega que as empresas estejam em franca disputa. "Na minha perspectiva, somos amantes, não rivais. Então é difícil descrever isso como guerra", afirmou, em coletiva de imprensa na conferência Google I/O, na quinta-feira passada.
Jobs parece discordar. Em janeiro, afirmou a funcionários da Apple: "Não tenham dúvida: eles querem matar o iPhone. Não vamos deixar".
Havendo guerra ou não, a Apple não está parada. Anunciou em abril a versão 4.0 do iPhone OS, que supre algumas lacunas do sistema em relação ao Android, como a capacidade de executar vários programas ao mesmo tempo (multitarefa).
Já a resolução da tela do novo iPhone deve passar de 480x320 para 960x640, superando a dos telefones mais modernos com Android, cuja resolução gira em torno de 800x480. (RC)


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