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Lançamentos acirram guerra contra Apple
DE SÃO PAULO
"Ei, Steve Jobs, você acha
que o Google está superando
a Apple?", perguntou por e-mail um leitor do site Gizmodo a Steve Jobs.
"Sem chance", foi a lacônica resposta do fundador e
executivo-chefe da Apple.
Mas Jobs tem motivos,
sim, para se preocupar. Antes fiel parceiro, o Google
avança cada vez mais em territórios que eram dominados
pela Apple.
A ameaça maior é o Android, sistema operacional
móvel da gigante das buscas
que já supera o iPhone em
número de aparelhos vendidos nos EUA, de acordo com
o NPD Group.
Além disso, em parceria
com a operadora americana
Verizon, o Google está desenvolvendo um tablet para atacar outro sucesso recente da
Apple, o iPad.
De lambuja, com o recém-anunciado Google TV, a gigante das buscas tenta se dar
bem em um terreno no qual a
empresa de Jobs perpetrou
um retumbante fracasso, a
Apple TV.
Andy Rubin, líder de desenvolvimento do Android,
nega que as empresas estejam em franca disputa. "Na
minha perspectiva, somos
amantes, não rivais. Então é
difícil descrever isso como
guerra", afirmou, em coletiva de imprensa na conferência Google I/O, na quinta-feira passada.
Jobs parece discordar. Em
janeiro, afirmou a funcionários da Apple: "Não tenham
dúvida: eles querem matar o
iPhone. Não vamos deixar".
Havendo guerra ou não, a
Apple não está parada.
Anunciou em abril a versão
4.0 do iPhone OS, que supre
algumas lacunas do sistema
em relação ao Android, como
a capacidade de executar vários programas ao mesmo
tempo (multitarefa).
Já a resolução da tela do
novo iPhone deve passar de
480x320 para 960x640, superando a dos telefones mais
modernos com Android, cuja
resolução gira em torno de
800x480.
(RC)
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