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Folha passa a ter editor de mídias sociais
Desafio é desenvolver uma estratégia na área e coordenar os trabalhos das várias editorias
DE SÃO PAULO
A Folha pretende ter nas
mídias sociais a mesma posição de liderança que ocupa
no meio impresso e na internet. Para isso, o jornal está
ampliando sua presença nas
principais redes, como Twitter e Facebook, onde os internautas podem acompanhar
as notícias do jornal e mandar seus comentários.
Desde março o jornalista
Marcos Strecker assumiu a
função de editor de mídias
sociais, posição criada especialmente para desenvolver
uma estratégia nova na área
e para coordenar os esforços
de todas as editorias, jornalistas e colunistas.
O jornal estuda as iniciativas pioneiras em implantação na imprensa internacional, em especial nos EUA e
no Reino Unido.
A BBC britânica também
criou neste ano o cargo de
editor de mídias sociais, ocupado por Alex Gubbay. Diversos jornais e TVs estão seguindo o mesmo caminho,
atentos ao crescimento dos
sites de relacionamento.
As pesquisas indicam que
os usuários vêm utilizando
cada vez mais os sites de relacionamento também como
fonte de notícias. Nos EUA,
em março, o Facebook superou o Google pela primeira
vez em número de visitas.
Segundo o Ibope Nielsen
Online, cerca de 86% dos internautas ativos no Brasil utilizaram essas mídias em fevereiro. A Folha deseja levar
às redes sociais notícias de
qualidade, respeitando a linguagem própria desse meio.
No microblog Twitter, o internauta já pode acompanhar alertas e as principais
notícias do jornal, 24 horas
por dia. Em www.folha.com/twittersdafolha, estão relacionados 18 canais das
diferentes editorias.
COMUNICAÇÃO
Na página das editorias no
Twitter, será possível saber
em breve quais jornalistas estão administrando as mensagens, tornando a comunicação mais pessoal. Através do
Twitter também será possível, em breve, comunicar-se
com a ombudsman da Folha, Suzana Singer.
No Facebook, em www.facebook.com/folhadesp,
os internautas já podem
acampanhar uma seleção de
notícias do jornal. Editorias
como Poder já se comunicam no Facebook e no Twitter com os leitores, para discutir alguns dos principais
fatos do dia.
Outra iniciativa foi a criação das páginas do projeto
"DNA Paulistano" no Facebook e no Twitter, abrindo
discussões a partir da pesquisa sobre a relação dos paulistanos com sua cidade, realizada pelo Datafolha, que resultou em dez cadernos publicados na Folha em 2008.
Em junho, com organização da Associação Nacional
de Jornais (ANJ) e apoio da
Folha, está previsto um debate de jornalistas brasileiros, profissionais e editores
de mídias sociais de jornais
internacionais, como "The
Guardian".
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