São Paulo, domingo, 27 de junho de 2010

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Em 2014, definição será ainda melhor

DA ENVIADA A JOHANNESBURGO

Um grupo de estudos da Universidade Mackenzie, de São Paulo, está na África do Sul para mostrar a sua tecnologia de 3D de ultradefinição. Segundo o físico Eunezio Thoroh de Souza, coordenador do projeto, a ideia é captar e exibir partidas de futebol ao vivo em 3D, com quatro vezes mais definição do que a do padrão HD.
Na Casa do Brasil, em Johannesburgo, a Folha assistiu a uma exibição do padrão que será colocado à disposição dos torcedores em telas gigantes, do tamanho das de cinema. São impressionantes as tomadas de campo feitas na final do Campeonato Gaúcho deste ano. Com os óculos polarizados, o espectador pode apreciar a movimentação de cada jogador e ainda observar os torcedores na arquibancada.
O grupo do Mackenzie, patrocinado pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos, ligada ao Ministério de Ciência e Tecnologia), pretende fazer a transmissão dos jogos, nesse mesmo padrão, a fim de que se possa experimentar ao vivo o 3D de ultradefinição.
Como a quantidade de dados a serem transmitidos é gigantesca, será necessário usar a rede de fibras óticas que hoje liga vários centros de pesquisa do mundo.
No ano passado, os pesquisadores conseguiram fazer a primeira transmissão por via fotônica (impulsos luminosos) de uma produção brasileira em ultra definição, o filme "Enquanto a Noite Nnão Vem", do diretor Beto Souza. As universidades da Califórnia em San Diego e de Yokohama foram as destinatárias da transmissão. (LC)


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