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Em 2014, definição será ainda melhor
DA ENVIADA A JOHANNESBURGO
Um grupo de estudos da
Universidade Mackenzie, de
São Paulo, está na África do
Sul para mostrar a sua tecnologia de 3D de ultradefinição.
Segundo o físico Eunezio
Thoroh de Souza, coordenador do projeto, a ideia é captar e exibir partidas de futebol ao vivo em 3D, com quatro vezes mais definição do
que a do padrão HD.
Na Casa do Brasil, em Johannesburgo, a Folha assistiu a uma exibição do padrão
que será colocado à disposição dos torcedores em telas
gigantes, do tamanho das de
cinema. São impressionantes as tomadas de campo feitas na final do Campeonato
Gaúcho deste ano. Com os
óculos polarizados, o espectador pode apreciar a movimentação de cada jogador e
ainda observar os torcedores
na arquibancada.
O grupo do Mackenzie, patrocinado pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos, ligada ao Ministério de
Ciência e Tecnologia), pretende fazer a transmissão
dos jogos, nesse mesmo padrão, a fim de que se possa
experimentar ao vivo o 3D de
ultradefinição.
Como a quantidade de dados a serem transmitidos é
gigantesca, será necessário
usar a rede de fibras óticas
que hoje liga vários centros
de pesquisa do mundo.
No ano passado, os pesquisadores conseguiram fazer a primeira transmissão
por via fotônica (impulsos luminosos) de uma produção
brasileira em ultra definição,
o filme "Enquanto a Noite
Nnão Vem", do diretor Beto
Souza. As universidades da
Califórnia em San Diego e de
Yokohama foram as destinatárias da transmissão.
(LC)
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