São Paulo, quarta-feira, 28 de setembro de 2011

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Para investidores, é preciso criar conteúdo local

DA ENVIADA A SAN FRANCISCO

A força do mercado internacional é a prova de que a indústria de aplicativos e games tem muito o que fazer pela frente. A mobilidade também é foco de atenção de investidores.
Barry Cottle, vice-presidente da Electronic Arts, disse que mais de 50% dos usuários de The Sims Social são de fora dos EUA, a maior parte do sul da Ásia e do Brasil, onde o jogo ainda roda em inglês.
"Então há muito espaço para melhorar", avaliou Cottle, durante uma mesa na f8.
Para o executivo da Playdom, comprada pela Disney há um ano por US$ 740 milhões, adaptar-se a um mercado local é complicado, mas necessário. "Os números são reais", disse John Pleasants.
"Quanto mais você torna o jogo local, mais divertido fica e mais engajado o usuário se torna", disse Owen van Natta, da Zynga, criadora de FarmVille.
Outra dificuldade dos jogos on-line é que eles não são atualizados de forma rápida ou regular quando em celulares inteligentes.
"O smartphone é o veículo do momento para jogos", disse Paul Bettner, executivo da Zynga. "Quando lançaram o iPhone, minha vida mudou, nunca houve nada parecido. Agora todo o mundo o carrega para todos os lados."
Para Matt Cohler, da empresa de investimentos Benchmark Capital, essa é a nova grande fronteira para os desenvolvedores. "Como a mobilidade entra no seu negócio?", perguntou para a plateia.
"Mobilidade e conteúdo local precisam estar juntos do fator social." (FE)


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