São Paulo, domingo, 05 de março de 2000



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Saúde diverge especialistas

free-lance para a Folha

Dermatologistas ainda divergem em relação aos benefícios ou malefícios feitos à pele depois de algumas sessões de bronzeamento artificial.
Enquanto alguns afirmam que as camas, se usadas em excesso, podem causar rugas, manchas, envelhecimento precoce e até mesmo câncer de pele, outros garantem que é uma forma saudável de ganhar uma "corzinha" e tratar algumas doenças de pele.
Para a dermatologista Ediléia Bagatin, 44, da Universidade Federal de São Paulo, assim como o sol sem proteção traz o risco de doenças de pele, o bronzeamento artificial funciona da mesma forma. "Máquinas só foram aprovadas para tratamentos médicos."
Mesmo assim, alguns dermatologistas dizem que ainda não foram comprovados prejuízos para a pele somente por alguém ter feito sessões de bronzeamento. "Dependendo da pele e da potência da máquina, os riscos de doenças aumentam", afirma Ediléia.
É aí que entra a defesa da Associação Brasileira de Bronzeamento Artificial. "Basta identificar a pele e fazer com prudência. O bronzeamento artificial poderá trazer ótimos benefícios", diz o dermatologista Roberto Cressoni.
Para os representantes da Trópik, empresa que fabrica as camas no Brasil, se o bronzeamento artificial de fato fizesse mal, órgãos de saúde pública como o FDA (Food and Drug Administration), dos Estados Unidos, não o teriam aprovado.







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