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Saúde diverge especialistas
free-lance para a Folha
Dermatologistas ainda divergem em relação aos benefícios ou
malefícios feitos à pele depois de
algumas sessões de bronzeamento artificial.
Enquanto alguns afirmam que
as camas, se usadas em excesso,
podem causar rugas, manchas,
envelhecimento precoce e até
mesmo câncer de pele, outros garantem que é uma forma saudável
de ganhar uma "corzinha" e tratar algumas doenças de pele.
Para a dermatologista Ediléia
Bagatin, 44, da Universidade Federal de São Paulo, assim como o
sol sem proteção traz o risco de
doenças de pele, o bronzeamento
artificial funciona da mesma forma. "Máquinas só foram aprovadas para tratamentos médicos."
Mesmo assim, alguns dermatologistas dizem que ainda não foram comprovados prejuízos para
a pele somente por alguém ter feito sessões de bronzeamento. "Dependendo da pele e da potência
da máquina, os riscos de doenças
aumentam", afirma Ediléia.
É aí que entra a defesa da Associação Brasileira de Bronzeamento Artificial. "Basta identificar a
pele e fazer com prudência. O
bronzeamento artificial poderá
trazer ótimos benefícios", diz o
dermatologista Roberto Cressoni.
Para os representantes da Trópik, empresa que fabrica as camas
no Brasil, se o bronzeamento artificial de fato fizesse mal, órgãos de
saúde pública como o FDA (Food
and Drug Administration), dos
Estados Unidos, não o teriam
aprovado.
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