free-lance para a Folha

Antes de entrar no mercado de bricolagem, o empresário deve conhecer o perfil e os desejos do consumidor que realiza os pequenos reparos domésticos por conta própria e dispensa a contratação de um serviço profissional.
Outro fator fundamental para o sucesso de venda é o investimento na embalagem auto-explicativa, com dicas, garantia do material e especificidade técnica.
A maior parte (80,3%) dos frequentadores de lojas de materiais de construção já sabe a marca do produto que procura, o que dificulta a entrada de novos nomes no mercado -veja quadro acima.
Os números fazem parte de pesquisa realizada em novembro do ano passado pelo Programa de Administração de Varejo (Provar).
Quando questionados sobre a intenção da compra, 79,8% dos compradores respondem que o material é para uso próprio, revelando a incorporação do conceito "faça você mesmo".
Com o objetivo de analisar os hábitos de consumidores de materiais de construção na cidade de São Paulo, a amostra coletada foi de 400 pessoas.
De acordo com o instituto, 70% das pessoas que realizam serviços domésticos querem na verdade economizar.
"A conclusão é que existe um potencial muito grande para o mercado do "faça você mesmo' no país", afirma Claudio Felisoni de Angelo, coordenador do programa. O Provar é da Fundação Instituto de Administração, ligada à FEA-USP (Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo).
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Setor de interesse A pesquisa revela ainda que, entre todos os setores de materiais de construção, o comprador tem maior interesse (38%) em produtos de acabamento, como pisos, louças e metais.
Em segundo lugar, com 21,3%, aparece a linha de materiais elétricos e hidráulicos.
Itens básicos de construção e reforma, como areia e cimento, surgem na terceira colocação de interesse do consumidor, com 18,8%.
Na opinião de 74,5% dos pesquisados, os produtos têm preços razoáveis. São baratos para 15%, e caros para 10,5%.



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