Cecília Ribeiro Fiúza, São Paulo (SP)
Antes de abrir uma editora, o empreendedor deve fazer uma avaliação do mercado para verificar quais serão seus futuros leitores. Isso poderá ser feito a partir de uma parceria com uma instituição que queira desenvolver publicações próprias.
O principal aspecto da estrutura de uma editora é a sua capacidade comercial.
É aconselhável fazer um amplo trabalho junto aos anunciantes para a venda de espaços publicitários, se a opção for editar publicações próprias.
O empreendedor deverá ter habilidade comercial e contatos diversificados com gráficas especializadas, empresas de fotolito e distribuidores. É preciso ter grande conhecimento do mercado e da legislação do setor, pois a impressão somente poderá ser feita em gráficas autorizadas.
O sistema de distribuição deverá priorizar quem repassa o produto ao consumidor final (bancas de jornais ou livrarias).
O investimento fixo inicial não é alto, e a implantação, dependendo do padrão exigido pelo segmento, é bastante simples.
Uma editora poderá começar com um investimento inicial em torno de R$ 10 mil. Esse valor será destinado à aquisição de móveis, microcomputadores, impressoras e aluguel do imóvel, se necessário.
O capital de giro é composto pelo estoque inicial de livros, a manutenção das despesas fixas e de outros gastos (o registro da empresa, por exemplo), além de uma reserva para os imprevistos.
Outros esclarecimentos sobre a abertura de empresas, os financiamentos e a legislação podem ser encontrados no Sebrae-SP.
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Ligue Sebrae-SP: 0800-780202.
² As cartas ao Balcão Folha-Sebrae devem ser enviadas para Caderno Tudo - al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, São Paulo, SP, com nome, profissão, endereço, telefone e ramo de atividade, ou pelo e-mail: tudo@uol.com.br. Elas serão respondidas pela equipe técnica do Sebrae-SP exclusivamente nesta seção.



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