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NA PRÁTICA
Confiança do aluno é desafio
free-lance para a Folha
Para não desafinar como empresário, antes de inaugurar o
Centro Musical Santa Cruz, em
1995, o músico Rinaldo de Alcântara, 32, deu aulas de violão durante dez anos. "Nesse período
conheci os pontos negativos e positivos das outras escolas", diz.
Até que chegou a hora de aplicar a experiência no próprio empreendimento. "Gostava de ensinar e de tocar, mas queria testar
minha aptidão administrativa."
Com 80 alunos, o centro conta
com cinco salas de aula e 14 professores de violão, guitarra, cavaquinho, violino, piano, teclado,
sax, gaita, bateria e percussão.
Outras disciplinas fazem parte
do currículo, como musicalização, ritmo, afinação, canto, harmonia e percepção musical.
Os alunos fazem, em média,
duas horas/aula semanais, que
custam R$ 13 cada -valor sobre
o qual os professores recebem
porcentagens de até 50%.
Quanto ao método, Alcântara
aconselha moldá-lo de acordo
com os objetivos do aluno.
Para iniciar no ramo, o investimento estimado é de R$ 30 mil.
"O valor possibilita uma estrutura
mínima de cinco salas, um estúdio para ensaios, todos os instrumentos musicais dos cursos propostos, exceto os de uso pessoal
(como os de sopro), além de acessórios (amplificadores, cabos e
pedais)", calcula Alcântara.
"O lucro fica em torno de 5% do
faturamento bruto."
Um fator que merece atenção é
a oscilação de matrículas. "O desafio é adquirir a confiança e
manter o interesse dos alunos, sobretudo os adolescentes, para diminuir a rotatividade", avisa.
"Atividades de arte e lazer são as
primeiras a serem cortadas do orçamento doméstico", completa.
Centro Musical Santa Cruz: 0/xx/11/
275-5959
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