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Evento tenta popularizar comércio de jóias
free-lance para a Folha
Ainda pouco usuais no Brasil, a
compra e a venda de jóias em leilões são práticas comuns no exterior, onde, dependendo da importância dos lotes, ganham projeção internacional.
Com o objetivo de criar o hábito
entre os brasileiros de oferecer e
arrematar jóias nos pregões, a
Dutra Leilões vai vender 300 lotes,
de vários estilos, épocas e preços.
São anéis, brincos, pulseiras, relógios, colares e broches produzidos a partir do século 18, com materiais como ouro, prata, pérolas,
diamantes, rubis e esmeraldas.
Alguns objetos de prata feitos
por ourives ingleses, franceses e
russos também serão leiloados.
Para garantir a segurança na
identificação e avaliação das peças, além da conferência dos certificados de autenticidade dos diamantes, a Dutra Leilões firmou,
exclusivamente para o evento,
uma parceria com a joalheria
Amsterdam Sauer.
"Somos responsáveis pela captação, venda e obrigações legais,
enquanto a consultoria técnica da
Amsterdam Sauer classifica e calcula o preço mínimo das peças",
explica o leiloeiro responsável
Luiz Fernando Dutra.
Curiosidades
Para ele, o leilão é uma boa alternativa para quem quer colocar
as jóias à venda. "Leiloar é mais
rentável do que penhorar. Por outro lado, quem arremata paga menos do que nas lojas", completa.
Por medida de segurança, os
lances iniciais não foram divulgados. Entre as peças, há um conjunto de jóias barrocas baianas
feito de ouro, do século 18, e um
broche-relógio europeu de ouro,
prata, diamantes e pérolas, em
formato de passarinho no ninho,
produzido no século 19.
Uma bolsa coberta com ouro 18
quilates, ornamentada com brilhantes, é um dos lotes curiosos,
além de um colar de ouro branco
com brilhantes e esmeraldas, que
é "reversível", ou seja, se transforma em duas pulseiras.
(TAb)
Evento: leilão de jóias
Onde: av. Brasil, 649, Jardim Paulista
Quando: dias 29 e 30, às 21h50
Exposição: de 25 a 28, das 12h às 24h
Informações: 0/xx/11/887-3234
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