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Nova Zelândia no inverno

Queenstown é centro de esqui e snowboard

Temperaturas caem, e pistas das montanhas The Remarkables, ao redor da cidade da ilha sul, são abertas

Diária para a prática do esporte custa cerca de R$ 160; região possui completa infraestrutura hoteleira

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
NA NOVA ZELÂNDIA

Para os brasileiros pouco acostumados com temperaturas baixas, o inverno na Nova Zelândia é frio, com dias curtos, neve nas montanhas e chuvas no norte.

De junho a agosto, as temperaturas em Auckland vão de 9ºC a 15ºC. Em Queenstown, de 1ºC a 10ºC. Vá com luvas, gorros e cachecóis.

Jerry Clode, neozelandês que vive em São Paulo, inclui Queenstown, na ilha sul, entre seus passeios preferidos. A cidade lembra suas férias de infância, com montanhas, lagos cristalinos e sorvetes de cremosidade única.

Clode gosta especialmente do tapete branco que a neve forma no cenário da cidade durante o inverno.

PARA TODOS

Nas montanhas ao redor de Queenstown, chamadas The Remarkables, há pistas de esqui e snowboarding.

No Coronet Peak, a 18 km do centro da cidade, conhecida como a capital da aventura e dos esportes radicais, também é possível esquiar.

"O Coronet Peak tem boas pistas para iniciantes, e o Remarkables, opções mais avançadas", conta Clode.

No primeiro, o passe de um dia (9h às 16h) custa 97 dólares neozelandeses para adultos (R$ 163). Nos Remarkables, sai por 93 (R$ 156).

Ambos oferecem pacotes com acesso exclusivo para pistas com menor grau de dificuldade pela metade do preço. Os parques também alugam equipamentos e roupas para a prática dos esportes.

A cidade possui boa estrutura hoteleira (albergues, hotéis, campings) e restaurantes de alto nível.

O "kiwi" Marco Kerkmeester lista, entre seus preferidos, o Wai Waterfront Restaurant (wai.net.nz), que usa ingredientes locais. Ele recomenda o menu-degustação ou o cordeiro à la carte.

Outra casa que ele indica é o Amisfield Bistro (amisfield.co.nz/bistro), na vinícola de mesmo nome, a 15 minutos de Queenstown, com vista para o lago Hayes. São "sabores 'kiwis' despretensiosos", comenta.

Quando volta ao seu país no inverno, Kerkmeester costuma alugar uma casa em Wanaka, perto de Queenstown.

Com um grupo de amigos, ele esquia nas pistas da estação de Treble Cone.

NEVE NO VULCÃO

Os choques constantes entre duas placas tectônicas (da Austrália e do Pacífico) criaram a cadeia de montanhas nevadas na ilha do sul, e a atividade geológica intensa deu origem aos vulcões na ilha do norte (só na cidade de Auckland, são cerca de 50 formações vulcânicas).

O vulcão Ruapehu, no parque nacional Tongariro, tem duas pistas para esquiar e praticar snowboarding: Turoa e Whakapapa, com diferentes níveis de dificuldade.

As pistas do Ruapehu -a montanha mais alta do norte da Nova Zelândia (são quase 3.000 metros de altura)- são as maiores do país.

Para iniciantes, intermediários e "profissionais", elas são delimitadas.

E é bom que sejam assim. Há quem ache que, depois de uma aula de iniciação, já é possível se arriscar em uma pista avançada. Esta repórter, por exemplo.

A ousadia é pouco recomendável, mas, se esse for o seu caso, prepare-se para os tombos.


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