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Pontes centenárias contam história da cidade

DO RECIFE

A história do Recife passa pelas pontes que cortam os rios Capibaribe e Beberibe. Sobre as estruturas que remontam ao período da ocupação holandesa (1630-1654) e ao século 19, a cidade surge em ângulos diferentes.

A ponte Maurício de Nassau é a mais antiga da América Latina. Erguida originalmente em madeira, foi inaugurada em 1643.

Reconstruída em concreto em 1917, ela mantém em suas colunas as estátuas de bronze produzidas no século 19 pela fundição francesa Val D'Osne, que fez a estátua da Liberdade, de Nova York.

A ponte da Boa Vista, conhecida como "ponte de ferro", foi erguida quase simultaneamente à Maurício de Nassau, também em madeira.

A estrutura foi reconstruída em 1876 com trilhos de trem comprados na Inglaterra. Sua aparência se mantém a mesma do século 19. A obra é tombada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Com 288,3 metros, a ponte Buarque de Macedo é a mais extensa do centro. Foi erguida em madeira em 1845 e reconstruída em 1890 e 1923.

Já a ponte Princesa Isabel foi a primeira a usar ferro na sua estrutura. Erguida sobre o rio Capibaribe em 1863, é um dos melhores locais para se ver o casario da rua da Aurora, cartão-postal da cidade.

Também do século 19 são as pontes Duarte Coelho e do Limoeiro. A primeira foi feita em 1868 para a passagem de trens urbanos. Reconstruída em 1943, a obra é lembrada por abrigar no Carnaval o galo gigante, símbolo do bloco Galo da Madrugada.

A ponte do Limoeiro, de 1881, foi refeita em 1966. Sobre ela, é possível ver, de um lado, as três ilhas do centro do Recife, e, do outro, Olinda.

Para quem prefere conhecer as estruturas sob outro ponto de vista, o passeio de catamarã é o mais indicado.

A embarcação navega no rio Capibaribe ao som de frevo, maracatu e mangue beat, e passa sob diversas pontes, em um tour de 1h10. (FG)

CATAMARÃ
QUANTO R$ 38 por pessoa
QUANDO diariamente, às 16h e às 20h
ONDE saída no restaurante Catamarã; tel. 0/xx/81/3424-2845


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