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Mergulho na história desemboca no rio Elba

Dresden, a 'Florença do Elba', preserva monumentos da arquitetura germânica

Cidade, palco de um dos mais devastadores ataques das forças aliadas, ainda guarda cicatrizes da 2ª Guerra

ROBERTO DE OLIVEIRA EM DRESDEN (ALEMANHA)

Dona de um rico conjunto artístico, Dresden, fundada no século 13, não à toa é chamada de Florença do Elba, referência à grandeza de sua arquitetura e ao rio que a cruza.

O centro histórico fica na margem esquerda do Elba, à beira de uma graciosa curva. É bem ali, diante das margens, que se encontram alguns dos monumentos mais significativos da arquitetura germânica, como o palácio Residenz, o museu Zwinger e a igreja de Frauenkirche.

Parte importante desse legado vem dos sonhos megalomaníacos do príncipe Augusto, o Forte. No século 18, ele ajudou a transformar a cidade em uma das mais charmosas de toda a Alemanha.

No entanto, muitas obras que Augusto construiu foram destruídas na Segunda Guerra, quando a cidade foi palco de um dos mais devastadores ataques das forças aliadas.

De 1945 até a unificação das Alemanhas (em 1990), a maior parte do centro antigo da capital do Estado da Saxônia permaneceu em ruínas.

Dresden começou a ser reconstruída nos anos 1980 e segue até hoje em obras.

Em estilo barroco e formato de sino, a igreja Frauenkirche, por exemplo, foi bombardeada pelos americanos, mas teve sua minuciosa reconstrução iniciada após a reunificação das Alemanhas e concluída em 2005 --moradores de todo o país ajudaram com uma graninha.

É do alto da torre que você encontra a melhor vista. No interior, preste atenção no órgão, inaugurado por Johann Sebastian Bach (1685-1750).

A estátua em bronze de Martinho Lutero, que fica na praça, em frente à igreja, é uma "sobrevivente" das explosões. No fim de tarde, concertos costumam ocorrer ali a preços convidativos.

Considerada uma das maiores obras-primas do barroco europeu, o museu Zwinger abriga preciosíssimas coleções de arte, como a de pinturas renascentistas.

No final do mês que vem, a cidade se ilumina para os tradicionais mercados natalinos alemães, que, além de enfeites artesanais, vendem comidas típicas. E é em Dresden que está o mais antigo do país, o Striezelmarkt, que acontece desde 1434. A animação fica a cargo de bandas de músicas tradicionais.

É assim, embalada por boa música e muita cultura, que transita entre o clássico e o moderno, além de uma paisagem histórica e natural, que a vida em Dresden segue ao ritmo constante do rio Elba.


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