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Noite enérgica embala virada em Madri

Madrilenhos e turistas saem às ruas para comemorar o Ano-Novo na Porta do Sol, a praça principal da cidade

Jantar ou cear em um restaurante é boa opção para quem prefere um programa mais calmo; reservas são essenciais

LUISA BELCHIOR
DE MADRI

Se a fama que recai sobre os madrilenhos é a de passar a noite nas ruas independente da faixa etária, classe social ou época do ano, no Réveillon não seria diferente.

O frio -que costuma variar entre 0ºC e 5ºC na noite do dia 31- não desanima nem os turistas, que acabam contagiados pelo clima notívago, entre jantares com gastronomia de vanguarda espanhola, festas em discotecas e em hotéis de luxo e a clássica virada na Porta do Sol.

A programação tradicional é comer 12 uvas um pouco antes da virada na Porta do Sol, a principal praça da cidade. Lá, um grande relógio da Real Casa dos Correios, um prédio de 1886 que é marco para a hora oficial do país, registra a virada do ano com doze badaladas.

Para cada toque, come-se uma uva -uma tradição ligada ao início do século 20, quando produtores de uva tiveram excedentes da fruta e distribuíram à população. À meia-noite, uma enorme bola desce do prédio.

Quem quiser abrir os trabalhos com um jantar ou preferir uma ceia às festas encontra pacotes em restaurantes de comida tradicional ou contemporânea. Dica: busque algum próximo ao centro para ir a pé à Porta do Sol e faça reservas. Além da possível lotação, os funcionários dos restaurantes têm pouca paciência para quem aparece em cima da hora.

O GastronoME! (www.gastronome.es), aberto este ano, oferece opções mais modernas e belisquetes gourmet para dividir a 40 (R$ 96) por pessoa. Já o clássico Jockey (www.restaurantejockey.net), um dos mais tradicionais de Madri, tem ceias a partir de 90 (R$ 216).

Quer fechar o ano com pompa? Então vá à ceia de gala do Ritz madrilenho (www.ritzmadrid.com). Lá se faz o chamado "cotillón", nome que se dá às celebrações na noite do dia 31 que incluem jantar e festa com bebida liberada.

E "cotillón" é o que não falta Madri, das galas chiques dos hotéis a boates com música eletrônica em Chueca, o bairro moderninho da cidade, festas com música dos anos 80, sessões de blues e jazz.

A galera mais jovem e animada costuma lotar a Pachá (www.pacha-madrid.com) e a Joy Eslava (www.joy-eslava.com), boates com fila na porta todos os fins de semana do ano. A boate Fortuny (www.jardinfortuny.net) é a opção que atrai locais mais arrumadinhos.

Quem optar por cair na gandaia de noite pode aproveitar o dia 1º de janeiro para descansar na grama do parque do Retiro, o principal de Madri. Ele é bem concorrido nos fins de semana, mas nunca lota e sempre dá para achar bons espaços para se estirar em frente ao palácio de cristal ou ao grande lago, onde, se sobrar forças, vale um passeio de barquinhos à remo. Sai por menos de 2 (cerca de R$ 5) por pessoa.

Para matar a fome, a pedida madrilenha é comprar um bocadillo de calamares, um sanduíche de lula à milanesa que é o lanche mais típico da cidade, e levá-lo para um piquenique.

Leia mais sobre o Réveillon em Madri
folha.com/no1017424

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