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Nova York esfria, mas segue quente com exposições

Cidade reúne cerca de 700 eventos, como mostras de nomes consagrados, como Richard Serra e Magritte

Aplicativo divide atrações por categorias como recém-abertas e previstas para inaugurar no dia

MARCOS AUGUSTO GONÇALVES DE NOVA YORK

O calor e as férias de fim de ano vão chegando no Brasil, enquanto uma onda de frio começa a envolver Nova York. Mas em matéria de arte, a cidade continua quente, com uma animada agenda de exposições.

Quem pretende viajar nos próximos meses e está interessado em visitar museus e galerias, a melhor dica é baixar no celular o aplicativo "NY Art Beat" (custa menos de R$ 5 na Apple Store e na Google Play) ou consultar o site com o mesmo nome, que lista mais de 700 eventos em 800 espaços --do celebrado escultor Richard Serra aos brasileiros Marepe e Jarbas Lopes, passando por mostras de design, arquitetura, fotografia ou cerâmica.

Para facilitar a vida, esse mundo é convenientemente dividido, no app e no site, por categorias: as mostras mais populares, as que entrarão em cartaz em breve, as previstas para inaugurar no dia, as recém-abertas, as que vão terminar logo, as permanentes, as indicadas para crianças, as gratuitas, as que ficam abertas até mais tarde.

Entre as mais populares, a exposição dos trabalhos surrealistas de René Magritte no MoMA é um "must", como também são as dez obras-primas de mestres holandeses (Vermeer, Rembrandt, Hals) na Frick Collection.

Outro preferido é o pintor francês Balthus (1908-2001), em dois lugares. No Metropolitan, suas obras podem ser vistas até 12 de janeiro, mas os últimos estudos, reunidos na galeria Gagosian, na avenida Madison, só ficam em cartaz até 21 dezembro.

Para quem gosta de arte e moda --ou da interseção entre os dois-- a melhor pedida é o Museu do Brooklyn, que abriu recentemente "O Mundo Fashion de Jean Paul Gaultier". Para ver uma prévia, é só ir ao site do museu (brooklynmuseum.org) e assistir a um vídeo --bem moderninho-- apresentado pelo próprio estilista francês.

No Queens, o PS1 do MoMA mostra até 2 de fevereiro uma retrospectiva de Mike Kelley, cultuado artista norte-americano que se suicidou no ano passado, aos 57 anos.

Para galerias, como se sabe, o canal são as ruas de Chelsea, nas proximidades da High Line. As exposições se acumulam lado a lado e umas em cima das outras nos andares dos prédios que fazem do bairro o centro da badalação artística nova-iorquina. As opções são muitas, e não raro irregulares, mas sempre tem alguma coisa boa para se ver.

Quem visitar Nova York nesses dias talvez se surpreenda com a programação de artistas contemporâneos brasileiros, como Tatiana Blass, Sandra Cinto, além dos já citados Marepe e Jarbas Lopes. Embora não seja novidade a presença do Brasil na programação da cidade, está se formando uma outra onda, com nomes da nova geração.

Para o marchand Johannes Vogt, que apresenta a exposição de Blass, a arte brasileira desperta "grande atenção" neste momento. "Eu sinto que a cena brasileira está se abrindo muito mais do que em outros tempos", diz.


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