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Usuário diz que roaming é desvantajoso por ser caro

Em viagem pela América do Sul, diretor arcou com R$ 3.500 em contas

Pesquise antes e veja qual é o sistema mais vantajoso no seu caso; chip local pré-pago é sempre mais em conta

MARINA LANG
DE SÃO PAULO

Usar ou deixar de lado o serviço de roaming (que ativa a conexão do celular em viagens internacionais) é uma questão recorrente para brasileiros que saem do país, seja por poucos dias, seja por períodos mais longos.

A principal ressalva apontada por vários usuários ouvidos pela Folha é o preço cobrado pelo serviço.

E, embora seja complexa e exija pesquisa minuciosa antes de viajar, a alternativa a esse sistema pode ser a compra de um chip local pré-pago de operadoras que prestam serviços de telefonia dentro do país de destino.

O diretor de TV Gian Carlo Belotti, 31, pagou caro pelo uso de roaming. "Tive uma experiência muito negativa com roaming. Foi há uns anos atrás, entre 2005 e 2006, em uma viagem de carro pela América do Sul", conta ele.

"Procurando uma forma de me comunicar nesse tempo, usei o roaming internacional automático", declara.

Graças à facilidade de funcionamento, ele utilizou o serviço para atender e fazer chamadas -ainda que de maneira moderada.

"Não abusei excessivamente, foi uma viagem a trabalho de 50 dias. Atendi em todos os momentos que me ligaram", diz. "Vieram três contas, uma de por volta de R$ 1.000, outra de R$ 800 e outra de mais de R$ 1.000. O susto foi que eu gastei por volta de R$ 3.500 com o celular, no total", afirma.

Na opinião dele, as vantagens do uso de roaming não valem o incômodo do custo.

"Por um lado, a qualidade e a facilidade do serviço, a maravilha de o celular pegar no meio do nada, acaba por não compensar na conta final. Eu acabei me estrepando na volta", admite.

"PIOR QUE CARTÃO"

Belotti considera a conta de roaming pior do que a de cartões de crédito.

"É muito pior. Simplesmente porque você não comprou um presente, você não comprou nada. Você só gastou com celular", afirma.

A partir da experiência ruim, o diretor de TV procurou alternativas de gasto menor nas demais viagens internacionais que fez.

"O que tenho feito nas últimas vezes é esquecer o roaming internacional. Realmente só uso em emergência. Meu celular é desbloqueado, então o que eu faço quando chego a qualquer país é procurar uma operadora, a fim de ver qual é a promoção da semana, comprar um chip e usar o celular para dados", relata. "É mais interessante ter internet porque acesso mapas, sites de restaurante e mando e-mails", considera.

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