Índice geral Turismo
Turismo
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Com ressalvas, usuários relatam boas experiências

Torpedos do tipo SMS, que identificam quem liga, ajudam a driblar as contas salgadas do roaming

Viajante frequente, analista de sistemas dá dicas de como fazer para se comunicar nas viagens internacionais

DE SÃO PAULO

Para o analista de sistemas Julio Cesar Rossi, 39, a experiência de uso do serviço de roaming em uma viagem a Guayaquil, no Equador, durante o mês passado, foi positiva -muito embora ele desconheça o valor da conta (trata-se de uma das maiores queixas de usuários quanto a esse serviço), que foi paga pela empresa na qual trabalha.

Ainda assim, houve um problema de atendimento.

"Eu fui com dois aparelhos, ambos da Vivo. Solicitei roaming para um dos aparelhos -e estou aguardando essa solicitação até hoje."

"Recebi uma mensagem dizendo que a solicitação seria tratada em segundos, mas também estou aguardando até hoje. O aparelho que eu já tinha habilitado funcionou normalmente", relata ele.

"No aparelho em que o roaming já estava habilitado, eu falei normalmente e com uma qualidade bem boa. Não tenho ideia do custo, mas o uso foi tranquilo e bom, funcionou muito bem", conta o analista, que usufruiu tanto do serviço de voz quanto do de dados durante seis dias na cidade equatoriana.

E, afinal, compensa usar o serviço de roaming em viagens internacionais?

"Não se você tiver outras ferramentas, outras opções", avalia Rossi. "Por exemplo, depois eu utilizei o Skype e consegui falar normalmente, sem problema nenhum."

No entanto, ele faz um alerta: "Dependendo da versão do aparelho smartphone, você não tem o Skype habilitado. Então, tem que falar pelo roaming, mesmo", avalia.

TORPEDOS

A grande vantagem do roaming habilitado é o uso de mensagens SMS a baixo custo, segundo disse à Folha o analista de sistemas Maurício Craveiro Hauptmann, 26.

"É a única [vantagem]. O custo é baixo e gira em torno dos centavos. Para receber, por exemplo, é gratuito", indica ele. "Trata-se de um custo-benefício bom e de maneira rápida", analisa ele.

Hauptmann costuma viajar para o exterior com certa frequência, em intervalos que variam entre sete dias e um mês. "O telefone acaba sendo usado com menos frequência. Sabendo quem liga, é possível enviar SMS ou e-mail", afirma o analista.

Ele evita recomendar o uso de roaming de dados, contudo. "É o mais alto que existe. Costumo recorrer ao Wi-Fi de hotéis, cafés e restaurantes, não recomendo mesmo."

No smartphone, Hauptmann indica o uso do aplicativo WhatsApp que, conectado à internet, permite falar com os contatos que também o possuem sem custo adicional. (MARINA LANG)

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.