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No estado das cores
Casas de adobe e artesanato indígena em Santa Fé; em Albuquerque, tour de 'Breaking Bad' e o maior festival de balões do mundo; a melhor época para conhecer o Novo México começa em setembro
É preciso percorrer as estradas do Novo México, passando pelas casinhas de adobe e pelas reservas indígenas, para entender por completo os apelidos dados ao destino norte-americano: "Estado colorido" e "terra de encantamento".
Colonizado por espanhóis no século 16 e parte do México até meados do século 19, o Estado no sudoeste dos Estados Unidos oferece uma viagem pitoresca para os que buscam belas paisagens e histórias com sabor local.
Parques arqueológicos com trilhas, estações de esqui e produção artesanal refinada são alguns outros destaques.
Em Santa Fé, sua pequena e colorida capital, com 70 mil habitantes e 2.000 metros acima do nível do mar, estão a casa e a igreja que muitos consideram as mais antigas do país.
Artistas de várias gerações se refugiaram em seus arredores em busca de solitude e inspiração, como o autor inglês D. H. Lawrence (1885-1930), o ator de Hollywood Dennis Hopper (1936-2010) e a pintora americana Georgia O'Keeffe (1887-1986), cujo museu é o mais visitado do Estado e o único do país dedicado a uma mulher artista.
Na bizarra cidadezinha de Roswell, o misticismo do deserto atrai os interessados por alienígenas. E, em Albuquerque, o maior município do Estado, com 2 milhões de habitantes, fãs da série "Breaking Bad" fazem peregrinação, assim como os amantes de balonismo, que realizam lá o maior festival do mundo. O clima seco com invernos relativamente ame- nos faz do outono no hemis- fério Norte (de setembro a dezembro) um dos melhores períodos para visitar o Novo México, fugindo das multidões e do intenso calor do verão.
