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Velha Lisboa nova

O colunista e professor de português conta como a capital lusitana, que terá mais voos para o Brasil, se renova sem destruir sua memória; filho da "terrinha", João Pereira Coutinho indica tour gastronômico

PASQUALE CIPRO NETO COLUNISTA DA FOLHA, ENVIADO ESPECIAL A LISBOA

Lisboa, uma das mais antigas cidades do mundo --fundada há milênios--, não para de se transformar e também não para de se preservar.

Na belíssima capital de Portugal, o antigo e o moderno convivem, sem conflitos. Novos centros comerciais e culturais não implicam a destruição da memória e das encantadoras imagens arquitetônicas formadas por traços de diversas épocas e estilos, como o mouro e o manuelino.

O centro de Lisboa e os bairros próximos encantam também pela preservação, pela restauração e pela abundância de opções para o turista. Quem levanta os olhos, por exemplo, não vê apenas o céu de Lisboa, que em boa parte do ano é azul, um lindo azul; pode ver o Castelo de São Jorge, as torres da impressionante Sé (dos séculos 12 e 13) ou alguns contornos da Mouraria, bairro central de arquitetura única, que passa por um projeto de revitalização iniciado em 2012.

Caminhar sem pressa e sem destino pelas ruas e becos do centro da cidade é sempre prazeroso.

Numa dessas caminhadas, quem entra na rua Augusta pelo largo do Rossio e vai até o fim chega à praça do Comércio, de onde já se vê o Tejo, o emocionante Tejo, o mesmo Tejo de onde saiu a expedição de Cabral, o mesmo Tejo de Fernando Pessoa ("O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia"), o Tejo de todos os portugueses e --por que não?-- de todos os brasileiros, afinal tudo começou ali, há exatos 514 anos...


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