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Barrados na volta

Fiscalização da Receita nos aeroportos será mais rígida a partir de 2015; saiba o que pode e o que não pode ser trazido do exterior

GUSTAVO SIMON DE SÃO PAULO

Quem quer viajar aos Estados Unidos para aproveitar os outlets ou à Tailândia para fazer compras a preços baixíssimos deve redobrar a atenção com os limites impostos pela Receita Federal.

A partir do primeiro semestre de 2015 --a data exata não está definida--, o órgão vai reforçar a fiscalização na entrada de viajantes no país.

"O foco maior é coibir desvios de grande porte e tráfico de drogas, mas também estaremos atentos aos turistas", afirma Luís Felipe Reche, subsecretário substituto de Aduana da Receita.

O novo sistema vai cruzar dados do órgão com os fornecidos pela Polícia Federal (que estão no passaporte) e por empresas aéreas (como o peso da bagagem na ida e na volta) e classificar passageiros com comportamento "de risco".

Ou seja, são viajantes com mais chance de terem estourado o limite de consumo, chamado de cota de isenção --que, por mês ou por viagem, é de US$ 500 (R$ 1.225) para quem chega por via aérea e de US$ 300 (R$ 735) por terra.

Caso não se dirijam espontaneamente à área de "bens a declarar", eles serão identificados por um equipamento de reconhecimento facial e abordados pelos fiscais.

Trata-se, segundo a Receita, de uma estratégia adotada por alfândegas do mundo todo, para tornar a fiscalização mais eficiente. "Estamos oferecendo mais meios para o cumprimento da lei. O viajante que cumpri-la vai ter um desembarque mais fluido, sem preocupações", diz Reche.


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