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Turistas têm dúvidas sobre mudanças da Receita

Passageiros questionam se limite de compras no exterior vai ser alterado

Compra de um smartphone é isenta apenas se viajante não estiver com o aparelho antigo

DE SÃO PAULO

As mudanças anunciadas pela Receita Federal já estão em teste. Por enquanto, a novidade é apenas o reforço na fiscalização --processo que tem sido feito nos últimos dois anos, segundo o órgão.

Outro ponto que deixa turistas brasileiros de cabelo em pé, o limite de US$ 500 para a compra de bens no exterior, não sofrerá alterações, mas tem gerado dúvidas em passageiros.

"Muda a fiscalização, mas o limite continua o mesmo?", questionou uma viajante, que não quis se identificar, no aeroporto de Guarulhos, nesta segunda-feira (29).

Na tarde em que a Folha acompanhou o movimento em Cumbica, só dois dos brasileiros que falaram com a reportagem foram taxados pela Receita. Eles não quiseram dizer o valor da multa.

'TUDO CERTO'

O publicitário Pedro Gomes, 26, não teve a mesma sorte. Em 2012, voltando de Boston, foi parado e teve de pagar cerca de R$ 2.500 para a Receita --ele trouxe uma mala cheia de roupas compradas lá, sem nota fiscal.

O estudante Filipe dos Santos, que chegou da China na segunda-feira, foi parado e também teve de passar pelo scanner da Receita. "Minhas malas nem chegaram a ser abertas. Estava tudo certo."

Estar "tudo certo" significa não ultrapassar os limites de valor ou de quantidade nas compras no exterior.

Vale lembrar que a Receita libera de impostos apenas itens considerados bens pessoais. Entram nessa cota um celular, uma câmera fotográfica e um relógio de pulso por pessoa.

Por isso, um smartphone de mais de US$ 500, por exemplo, pode se tornar isento se ele for o único celular que o passageiro portar na hora do desembarque. (LIVIA SCATENA E GUSTAVO SIMON)


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