Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Turismo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Foco

Lançamentos têm Japão como alvo

Guia e livro de fotografias são valiosas ferramentas para se aproximar do país oriental

CASSIANO ELEK MACHADO EDITOR DA "ILUSTRÍSSIMA"

Visto daqui de outubro, abril pode parecer inalcançável como um monte coberto de neve, que seus olhos jamais alcançarão. Mas se você quer ir ao Japão, abril é o mês.

E não há nada de errado em iniciar a viagem desde já.

O passeio pode começar numa livraria brasileira. Distintos, dois lançamentos são valiosas ferramentas para se aproximar do país oriental.

O primeiro deles é "Japão", da linha Lonely Planet (ed. Globo Livros, R$ 79,90, 880 páginas), que como um bom guia antecipa paisagens, conduz a bons hotéis e restaurantes e tenta antever encrencas.

Dele constam as dicas mais basilares, como comprar um passe que barateia os deslocamentos, até sugestões mais sofisticadas, como "conheça Teshima", uma ilhazinha ao sudoeste do país sobre a qual pouco deve ser dito, para que maior seja o encanto.

O Lonely Planet é feliz nas indicações de restaurantes. A pág. 115, por exemplo, te apontará a uma só vez o caminho do delicioso sushi Midori (incrustado num centro comercial) e o do Harajuku Gyoza Ro, onde só se serve (o melhor dos) guiozas.

Ainda há lugar para sugestões menos ortodoxas, como o Robot Restaurant, cabaré no qual robôs "brigam" com garotas de biquíni, e para visitas obrigatórias, como o parque de Shinjuku e suas cerejeiras em flor, entre março e abril.

"Japão", o guia, peca só pelo excesso. Nem todo o visitante quer carregar consigo dicas de como postar uma carta na cidadezinha de Hirara ou de como chegar ao Museu Parasitológico de Meguro --onde, diga-se, está exposta uma tênia de 8,8 m.

Quem quiser ficar só com a beleza, que embarque no recém-lançado livro "Viagem a Tóquio" (ed. DBA, R$ 50, 143 págs.), de Cristiano Mascaro. Um dos principais fotógrafos do Brasil, ele percorre pontos clássicos da capital japonesa, como o mercado de peixe de Tsukiji, mas também se aventura nos minúsculos barzinhos de Kabukicho.

Mascaro é especialmente imbatível nas fotografias da complexa arquitetura da cidade, em sua mescla do clean rigoroso com o que há de visualmente mais poluído.

Ainda que seja todo em preto e branco, o livro retrata um país colorido como é a memória de seus visitantes.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página