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Turismo

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Smartphone deve ter cada vez mais funções em viagens

Empresas aéreas, hotéis e aeroportos terão aplicativos para todas as horas; dados nas redes sociais serão usados

Especialistas divergem sobre o impacto das novas tecnologias na tendência de queda no preço das viagens

DE SÃO PAULO

O smartphone deve ganhar, cada vez mais, papel fundamental em viagens. A parte boa é que ele já faz parte do dia a dia de muita gente.

O aparelho é citado por quase todas as empresas que estudam o futuro da indústria do turismo como ferramenta básica para viajantes.

Segundo um estudo global com 6.000 turistas feito pela Sita, empresa de TI para o setor aéreo, 97% das pessoas que frequentam aeroportos já têm smartphones. "Isso deve facilitar a adoção de tecnologias", diz Mauro Pontes, vice-presidente da Sita no país.

Mas, para Mônica de Carvalho, diretora de negócios de turismo do Google, ainda é preciso que as empresas se preparem melhor. "Muitas agências, por exemplo, não estão prontas para experiências do tipo mobile'", afirma.

Aplicativos deverão ser criados para todas as etapas da viagem: de pesquisar bilhetes até abrir a porta do quarto do hotel --unidades da rede Hilton terão a facilidade em 2015.

No aeroporto, o celular vai avisar, sem que o turista precise pedir, o horário do voo e o melhor trajeto até o portão.

CAIU NA REDE

Outra tecnologia a ser assimilada pela indústria de viagens é a chamada "big data", coleta e análise de grande volume de informações.

"Redes sociais têm ganhado importância para compartilhar impressões sobre um lugar", diz Tahiana Rodrigues, gerente de comunicação do Skyscanner.

São dados que valem para seus amigos, mas também para empresas aéreas e hotéis. Com eles, comissários saberão o que servir a cada passageiro e hotéis poderão adaptar a decoração do quarto.

ALMOÇO GRÁTIS?

Quando se pensa em tantas tecnologias, vem a pergunta: viajar ficará mais caro? "Mesmo com gasto de implantação, as ferramentas trazem eficiência para as companhias, o que reduz custos", diz Gustavo Murad, diretor da Amadeus, empresa de TI para o setor.

Mas há quem acredite no contrário, por causa do modelo brasileiro de negócios. "As empresas darão mais conforto, mas vão cobrar", afirma André Castellini, sócio da consultoria Bain & Company. "E ainda que o voo se torne mais conveniente, os maiores custos de companhias, combustível e manutenção, não mudarão." (Gustavo Simon)


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