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Histórico, o centro ainda vive no clima de pátio de obras

Sem "direito" a financiamento estatal, os sobradões pertencentes à classe média permanecem no chão

Com abertura de novos estabelecimentos, o número de leitos em pousadas já equivale ao de antes de enchente

DO ENVIADO A SÃO LUIZ DO PARAITINGA

Em dias de semana, o pequeno e autêntico centro histórico da cidade, formado por meia dúzia de ruas, tem como trilha sonora o barulho da construção civil.

Ao lado das obras na igreja Matriz, coberta por um grande telhado de alumínio, está sendo erguida uma biblioteca modelo. Na praça Oswaldo Cruz, operários também refazem um casarão.

Boa parte do que foi varrido pelas águas do rio Paraitinga, em 2010, hoje já está de pé. O comércio que funcionava em edifícios não tombados foi o primeiro a se reestabelecer, muitos deles em questão de poucas semanas após a tragédia.

A prefeitura garante que o parque hoteleiro local já recuperou os cerca de mil leitos que possuía até 2009. Novas pousadas abriram nas zonas rural e urbana.

Após a destruição, residentes do centro histórico com renda mensal inferior a dez salários mínimos ganharam direito à reforma de suas casas às expensas do Estado.

O maior entrave da recuperação está nos sobrados residenciais: os donos, muitos deles profissionais liberais, não tiveram "direito" ao auxílio -mas não têm condições de restaurar as casas de acordo com as normas do patrimônio histórico. Uma pena: a praça central permanece incompleta, tem terrenos baldios e casas sustentadas por vigas provisórias de madeira.

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