Underground londrino abriu em 1863 e iniciou história do sistema

Em 1825, a Inglaterra, no auge da sua Revolução Industrial, abriu a primeira ferrovia comercial, conectando Darlington e Stockton-on-Tees, separadas por 40 km. E, no Estado de São Paulo, a pioneira São Paulo Railway, de 1867, acabou virando uma das ferrovias britânicas mais lucrativas do mundo.

A tecnologia ferroviária foi logo adaptada para operação em transporte urbano, por meio dos bondes tracionados em áreas urbanas por burros ou cavalos, e, em 1855, surge em Paris aquele que foi considerado o primeiro sistema de bondes.

Mas a Inglaterra voltaria a surpreender ao utilizar o subsolo como espaço de circulação pública, com a implantação de um sistema ferroviário, que conectava por baixo das ruas, um novo sistema de transporte, isso em 1863.

Nesse mesmo ano, o escritor francês Júlio Verne escreveria "Paris no Século 20", onde apresenta sua visão literária da capital francesa cortada por pelo seu sistema de metrô, formado por quatro círculos concêntricos, possibilitando se deslocar de um lado ao outro da cidade sem ruídos e sem fumaça.

Antes que o século 19 acabasse, outras cidades do mundo usariam a forma pioneira adotada por Londres, caso de Chicago (1892), Budapeste e Glasgow (1896), Boston (1897) e, também de Paris, em 1900.

O século 20 trouxe a eletricidade como força motriz e decretou o fim da era da fumaça sobre trilhos.

Em 1902, Berlim inauguraria sua primeira linha de metrô, com 6 km distribuídos parte em subterrâneo, parte em elevado, e dois anos depois, foi a ocasião de Nova York abrir o seu Subway.

Em 1913, é a vez de Buenos Aires abrir seu Subte; já Madri veria o seu metrô em 1919, cinco anos antes de Barcelona. A marcha seguiria com Sydney abrindo seu transporte metropolitano em 1926, um ano antes de Tóquio.

Em 1935 ocorreria a inauguração do sistema de Moscou, então o mais luxuoso sistema em todo o mundo.

Devido à Segunda Guerra Mundial (1939-1945), só surgiram outros sistemas de metro após 1950.