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Passadista, capital do Uruguai tem pechinchas

Estátuas de Bolloni pontilham a cidade

DO EDITOR DE “TURISMO”

Tire duas horas para visitar o mercado del Puerto (mercadodelpuerto.com), cuja estrutura, inglesa, tem quase 150 anos. O local concentra 14 minirrestaurantes que preparam a parrillada, o churrasco assado com lenha.

Depois, siga o trajeto delineado nas ruas para subir até o centro da Cidade Velha, epicentro histórico dessa diminuta e passadista capital sul-americana onde vivem cerca de 1,3 milhão de pessoas.

No alto, encarapitada numa colina de 132 m, a praça da Independência, de 1923, tem ao centro a imensa estátua equestre que homenageia o general Artigas (1764-1850).

José Artigas foi o herói nacional que, derrotado em 1820 na batalha de Tacuarembó, exilou-se no Paraguai e morreu 30 anos depois.

Atrás do monumento, a sede do governo federal é um dos poucos exemplos de arquitetura contemporânea.

Por toda a parte, o que se vê são edifícios históricos: a igreja de São Francisco (1869), na rua Solís, 1.469, aliás sede do Museu de Arte Colonial; a igreja Matriz (1726), na J.C. Gómez, 1.362; e, no lado oposto dessa, o Cabildo (1808), que abriga o Museu e Arquivo Histórico Municipal.

No calçadão da rua Sarandí, há galerias de arte e lojas bem contemporâneas. Quando o turista faz as contas, nesse país onde 19 pesos uruguaios valem US$ 1, nada parece especialmente caro.

Mesmo assim, o turista brasileiro, comprista por excelência, ainda não é onipresente nas ruas de Montevidéu como o é em Buenos Aires.

Num dos restaurantes do centro ou do mercado del Puerto, um churrasco acompanhado de vinho e sobremesa custa, hoje, uns US$ 30.

Voltando ao clima passadista, no entroncamento entre Reconquista, Juncal e Buenos Aires, o teatro Solís (1842) é marco na música erudita.

Outra parada, o Café Brasilero (cafebrasilero.com.uy) guarda o aspecto de quando abriu, em 1877.

Mas as estátuas também desvelam o passado de Montevidéu. As de autoria de José Belloni (1882-1965) remetem romanticamente à saga do Uruguai (www.uruguaynatural.com), país onde vivem 3,4 milhões de pessoas.

E duas dessas estátuas são especialmente ilustrativas: "O Entrevero" (1965), no centro da cidade, e "A Carreta" (1919), no parque Battle, próximo ao estádio Centenário, aliás, local que abriga muito da história do futebol no museu do Futebol (www.estadiocentenario.com.uy).

(SILVIO CIOFFI)

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