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Oficialização do crioulo barra em dificuldades

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A língua materna crioulo cabo-verdiano guarda fonologia e semântica do português falado entre os séculos 15 e 17, com traços de línguas da África Ocidental, como o wolof, falado no Senegal.

Cada ilha tem uma variante. Paulo Jorge, 25, morador de Assomada, município da ilha de Santiago, conta que os cabo-verdianos de diferentes localidades têm dificuldade em se compreender em um diálogo. "Há variantes da língua no centro e nos bairros mais afastados de Assomada, por exemplo."

O português de Portugal ainda é a língua oficial empregada na escola e na administração pública, marcando um processo de descaracterização do crioulo cabo-verdiano em todas as variantes. O governo pretende oficializar a língua, mas tem barreiras culturais.

Os falantes se opõem a praticar uma variante que não a sua, e não há normas que estabeleçam a forma e grafia corretas a serem aplicadas em cada palavra.

(KG)

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