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Arte e culinária andam de mãos dadas

Opções de restaurante vão de casa de chef estrelado a choperia informal, passando por bar de hotel histórico

Quem deseja percorrer o roteiro de museus deve começar pelo Kunstmuseum, que funciona desde 1444

DO EDITOR DE “TURISMO”

Para quem quer explorar os museus da Basileia, a primeira parada deve ser o Kunstmuseum (www.kunstmuseumbasel.ch): dono de um dos primeiros acervos de arte abertos ao público no mundo, esse museu eclético funciona desde 1444.

Ali, além de obras-primas de Hans Holbein e de outros exemplares de arte alemã antiga dos séculos 15 e 16, há pinturas do século 19 e do século 20, com destaque para óleos do suíço Paul Klee e do francês Paul Gauguin.

Nos arredores da cidade, a Fundação Beyeler (www.fondationbeyeler.ch), cercada por imensos jardins, é indicada para quem aprecia arte contemporânea. No acervo há mormente obras dos séculos 19, 20 e 21, começando com constrangedoras esculturas gigantes do pós-moderno Jeff Koons e passando também por bailarinas pintadas por Edgar Degas e paisagens de Claude Monet.

Do lado de fora do prédio projetado pelo arquiteto suíço contemporâneo Mario Botta, um laguinho lembra os jardins da casa de Monet em Giverny. E, não por acaso, a sala envidraçada diante dele guarda as obras desse pintor pioneiro francês do impressionismo.

Mas a coleção da fundação Beyeler não para por aí -e também reúne obras de Kandinsky, Picasso, Henri Rousseau e do escultor Alberto Giacometti.

QUANDO A FOME APERTA

Cidade disponível, especialmente nos meses mais quentes do verão, a Basileia tem restaurantes elegantes e choperias ao ar livre bem populares.

Ainda que você não fique no Le Trois Rois, que hospedou até os Rolling Stones e cuja história retroage até o ano de 1681, tome um drinque no bar do hotel que mira o rio Reno. Ou, marcando com um mês de antecedência, jante no seu restaurante Le Cheval Blanc, cujo chef Peter Knogl recebeu duas estrelas no guia "Michelin", se estiver disposto a gastar pelo menos CHF 100 (ou US$ 100) por pessoa, fora bebidas.

Outra dica de restaurante com vista para o Reno, na rua St. Johhanns-Vorstadt, 48, é o italiano elegante Chez Donati (chezdonati@lestroisrois), forrado de boas gravuras contemporâneas e adornado por grandes lustres venezianos. Ali, o menu clássico compreende entradas que começam em CHF 22 (caso da vitela tonée) e primeiros pratos, como o nhoque, que sai por CHF 28.

Bem mais informal, o No.1 Bar/Nº 2 Brasserrie Volkshaus (www.volkshaus-basel.ch), uma choperia de 1925, foi há poucos anos reformada pelo escritório Herzog & De Meuron. Ali, a dica são os pratos populares, como a salsicha branca de vitela acompanhada de salada de batatas.

Nesse local com mesas em um pátio, os menus com salada ou sopa e mais um filé com legumes saem por volta de CHF 25 por pessoa, dependendo de quantos copaços imensos de cerveja de trigo o visitante esteja disposto a entornar.

Para quem foge da região mais central, a antiga estalagem Gasthof Zum Goldenen Sternen (info@sternen-basel.ch), numa margem do Reno, funciona na St. Alban-Rheinweg desde 1412. Também tem pratos típicos da culinária suíço-alemã.

(SILVIO CIOFFI)

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