Animada, Zurique dorme tarde e dirige muito pouco

Zurique (www.zuerich.com), cidade de 390 mil habitantes na qual usar carro é má ideia, foi fundada por romanos há 2.000 anos na região ao norte de um lago que dá origem ao seu rio Limmat.

Metrópole internacional, é a maior e mais rica cidade suíça e um centro que reúne indústrias e uns 360 bancos.

Com 50 museus -os destaques são o Kunsthaus (www.kunsthaus.ch), maior museu de arte do país, e o museu Nacional Suíço ou Landesmuseum (www.landesmuseum.ch), ilustrativo da história da Suíça-, Zurique foi feita para ser explorada a pé ou de bonde.

Quem chega à cidade de trem, na Hauptbahnhof local, encimada por um escultura antropomórfica de Helvécia, se depara, na face norte, com a comercial Bahnhofstrasse, calçadão com lojas de departamento e de grife.

Na cidade antiga, na margem oeste do rio Limmat, ruelas desvelam bistrôs, cafés e doçarias como a Schwarzenbach (www.schwarzenbach.ch), butiques e, também, surpresas, como placas indicativas de que o revolucionário soviético Lenin e alguns precursores do dadaísmo moraram por ali.

Em 2000, um plebiscito definiu que Zurique não iria mais dormir cedo e, nas áreas turísticas, liberou a abertura de bares e de casas noturnas.

Considerado ultrachique, o Widder Bar tem jazz ao vivo, coleção de destilados e fica dentro do hotel homônimo (www.widderhotel.ch), um dos mais belos de lá, na rua pedonal Renweg, 7.

Outra instituição, o cinco-estrelas The Dolder Grand (thedoldergrand.com) é um resort numa colina dentro da cidade cujo prédio, de 1899, tem anexo projetado pelo inglês Norman Foster. Com obras de arte de cair o queixo, o restaurante do Dolder, a cargo do chef Heiko Nieder, ostenta duas estrelas do guia "Michelin".