São Paulo, quinta-feira, 01 de fevereiro de 2007

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MINICHINA

Rebelde, país embarca no trem da história

Taiwan espreita o futuro com locomotiva ultraveloz, prédio mais alto do mundo e cinema premiado

SILVIO CIOFFI
ENVIADO ESPECIAL A TAIWAN

Em meio século, Taiwan se transformou: discriminado, era um dos países mais pobres da Ásia. Agora, em 2007, depois de décadas de intensa industrialização, esbanja vitalidade em ícones como o prédio Taipei 101, o novo trem-bala de alta velocidade e o túnel de Hsuehshan, de 12,9 km, que liga Nangang, que fica a oeste de Taipé, à cidade turística de Ylan, onde há águas termais.
Ultracapitalista e conhecido formalmente como República da China (ROC), é, ainda, considerado uma Província rebelde e renegada pela República Popular da China (RPP), formalmente comunista -e uma das maiores economias do mundo. O fantasma da invasão, que ronda o estreito entre a ilha e a China continental desde 1949, quando o exército nacionalista se transladou a Taiwan, resultou, afinal, em democracia interna para esse país de 36.0002 e 23 milhões de pessoas.
Implicado em acusações de malversação de verbas do "fundo discrecional para assuntos governamentais", o atual presidente taiwanês Chen Shui-bian, do PDP, enfrentou manifestações populares, a oposição nacionalista e se digladia com a Justiça, testando instituições. Taiwan, hoje, dribla as crises políticas marcando gols no mundo das artes.
Um dos seus mais destacados cineastas, Ang Lee, vencedor do Oscar de melhor diretor em 2005, foi apontado pela revista norte-americana "Time" como um dos 100 personagens mais influentes de 2006. Descubra nas páginas seguintes um pouco desse país insular que, no outro lado do planeta, forjou identidade própria investindo em festivais e tradições chinesas, em feiras de negócios e em tecnologia.


Silvio Cioffi, editor de Turismo, viajou a convite do Escritório Econômico e Cultural de Taipé (SP)


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