São Paulo, quinta-feira, 01 de junho de 2006 |
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URUGUAI NATURAL Momentos econômicos passados são flagrados nas fachadas das edificações desse mirante para o mar Povos acolhidos dão forma à cidade
JULIO CÉSAR GURIDI DÍAZ
Hoje, transcorridos 300 anos
desde o início de seu processo
de fundação, Montevidéu segue como a rima da antiga canção carnavalesca "À Rinconcito
de Belleza" (um pequeno rincão de beleza).
Próxima de lugares formosos
e longe de nada -dada a sua
condição estratégica de mirante oceânico-, preserva sua
simpática tradição de cidade
cosmopolita, aberta ao mundo.
O processo de fundação dessa capital se deu entre 1724 e
1730, quando chegaram os primeiros povoadores, provenientes das ilhas Canárias e de Buenos Aires. Historicamente, a cidade sempre teve um caráter
de refúgio para imigrantes perseguidos no Velho Continente.
Também foi solidária com os
povos da América quando estes
foram ameaçados.
Desde sempre um remanso
para viajantes de todas as origens, Montevidéu desenvolveu
múltiplas opções recreativas.
E isso vale tanto para o visitante circunstancial -seja ele
um estudante ou um homem
de negócios- como também
para o turista.
Emoldurada a sul, aos 35 de
latitude, a capital do Uruguai
-país que herdou seu nome de
um rio, cuja tradução em guarani significa "rio dos pássaros"- é banhada por outro rio
lendário, o rio da Prata, "grande
como o mar", batizado assim
pelos "charrúas", aborígenes
que aqui também viviam.
Exibe, assim, um ininterrupto colar de praias balneárias ou
pesqueiras, com os quatro climas, cujas variações podem
acontecer no mesmo dia, segundo a estação do ano.
O uruguaio JULIO CÉSAR GURIDI DÍAZ , 72, é jornalista e professor de história do Uruguai. Texto Anterior: De mala cheia Próximo Texto: Uruguai natural Índice |
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