São Paulo, quinta-feira, 01 de junho de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Nome da península veio de naufrágios de embarcações

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Zona de costas rochosas e perigosas para a navegação, Cabo Polonio reúne uma quantidade considerável de naufrágios. Duas dessas tragédias disputam a origem do nome do lugar.
A primeira versão é a de que a denominação teria surgido em 1735, com um naufrágio da embarcação Polonio, proveniente de Cádiz, Espanha. A segunda teoria defende que um acidente com um navio contrabandista comandado por Joseph Polloni, poucos anos depois, teria sido o responsável pelo batismo.
Construído em 1880 pelos ingleses, o farol com 25 m de altura e 124 degraus tinha como objetivo advertir os marinheiros sobre o perigo da península e diminuir o alto número de desastres marítimos que ocorriam por lá. Em 1976, o farol se tornou monumento nacional.
Seguindo pela costa, as pedras cedem espaço a quilômetros de praias desertas: de um lado do farol está a praia de Calavera e, do outro lado, a praia Sur. A areia é dura, e o vento ameniza o calor, que durante o dia é escaldante, próprio do clima subtropical. No verão, a temperatura passa de 30C e, durante o inverno, pode chegar a 2C. As noites são sempre frias, mesmo nos meses mais quentes -em virtude dos fortes ventos vindos do Atlântico.
O pôr-do-sol é longo e tinge o céu dos tons mais variados. O espetáculo vem sempre acompanhado da coreografia dos grupos de gaivotas que sobrevoam a região. (MB)


Texto Anterior: Uruguai natural: Dunas protegem charme rústico de Cabo Polonio
Próximo Texto: Comandado por um cego, bar em formato de labirinto merece visita
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.