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Nome da península veio de naufrágios de embarcações
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Zona de costas rochosas e perigosas para a navegação, Cabo
Polonio reúne uma quantidade
considerável de naufrágios.
Duas dessas tragédias disputam a origem do nome do lugar.
A primeira versão é a de que a
denominação teria surgido em
1735, com um naufrágio da embarcação Polonio, proveniente
de Cádiz, Espanha. A segunda
teoria defende que um acidente
com um navio contrabandista
comandado por Joseph Polloni, poucos anos depois, teria sido o responsável pelo batismo.
Construído em 1880 pelos ingleses, o farol com 25 m de altura e 124 degraus tinha como objetivo advertir os marinheiros
sobre o perigo da península e
diminuir o alto número de desastres marítimos que ocorriam por lá. Em 1976, o farol se
tornou monumento nacional.
Seguindo pela costa, as pedras cedem espaço a quilômetros de praias desertas: de um
lado do farol está a praia de Calavera e, do outro lado, a praia
Sur. A areia é dura, e o vento
ameniza o calor, que durante o
dia é escaldante, próprio do clima subtropical. No verão, a
temperatura passa de 30C e,
durante o inverno, pode chegar
a 2C. As noites são sempre
frias, mesmo nos meses mais
quentes -em virtude dos fortes
ventos vindos do Atlântico.
O pôr-do-sol é longo e tinge o
céu dos tons mais variados. O
espetáculo vem sempre acompanhado da coreografia dos
grupos de gaivotas que sobrevoam a região.
(MB)
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