São Paulo, quinta-feira, 03 de julho de 2008

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Clima de crise não afeta a vida em Houston

DO ENVIADO ESPECIAL AO TEXAS

Não fossem as constantes reclamações em relação ao preço da gasolina, Houston não lembraria a cidade de um país que discute se está em recessão e como fazer para reaquecer a economia.
Basta andar pela cidade para se deparar com canteiros de obras ou prédios em construção -e em ritmo acelerado. Um contraste na crise americana, cujo epicentro foi o setor imobiliário.
Outra diferença em relação à maior parte do país são as placas. Os anúncios de "vende-se" e "execução de hipoteca" em frente a casas tornaram-se um dos símbolos da crise no país, mas são uma raridade em Houston.
Muito mais fácil é encontrar uma placa de "contrata-se" em alguma loja, sinal de que o comércio está confiante no futuro próximo. Vários comerciantes afirmam que as suas vendas diminuíram o ritmo neste começo de ano, mas dizem ainda estar contentes com o negócio.
Houston foi eleita, em abril, a sétima cidade "mais à prova de recessão" dos EUA pela revista "Forbes".
Segundo a publicação, a cidade é uma das poucas em que a indústria cresce no país, graças à presença de petrolíferas como a ConocoPhillips e a Marathon Oil, que têm aproveitado os altos preços do petróleo para continuar se expandindo.
Porém, apesar de ajudar a indústria local, o efeito da crescente valorização do petróleo no preço da gasolina é uma das principais reclamações dos moradores de Houston. (AF)


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