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EUROPA NOS TRILHOS
Os britânicos descobriram o turismo e ainda criam atrações como a London Eye e a ponte do Milênio
Ponto final do Eurostar, Londres se reinventa
DO ENVIADO ESPECIAL À EUROPA
Capital de um império onde,
na época vitoriana, "o sol nunca
se punha", Londres (www.visitbritain.com.br) sempre
foi, no mundo, a metrópole de
onde mais linhas de ferro partiam, indo dar em praticamente todos os cantos da Terra.
Assim, não é exagero afirmar
que foram os britânicos, a bordo de trens, que inventaram a
atividade turística tal como a
conhecemos hoje.
A capital do Reino Unido,
onde vivem mais de 8 milhões
de cidadãos, tem oito estações
ferroviárias que servem milhares de passageiros diariamente
-todas elas modernas, com
boas lojas, livrarias, casas de
câmbio e locais para comer.
Desde 1995, o Eurostar
(www.eurostar.com) chega à
estação de Waterloo, ligando
Londres a Paris e a Bruxelas
através do Eurotúnel, sob o canal da Mancha.
Incansável, a agiornada Londres reinventou suas atrações
turísticas e já se prepara para
os Jogos Olímpicos de 2012
(www.london2012.com).
Seu prefeito, Boris Johnson,
anunciou investimentos de
2,5 milhões para promover a
visita de turistas (www.thenewsmar ket.com/visitlondon) -do alto da London Eye
(www.londoneye.com), roda-gigante de 135 metros - considerada a mais alta do mundo.
O velho bordão do poeta Samuel Johnson (1709-1784),
que, aliás, tem sobrenome igual
ao do atual prefeito, garantia
que "quem se cansa de Londres, se cansa da vida". E é provável que ele nem antevia o frenesi cultural e arquitetônico
que tomou conta da cidade,
edificando galerias de arte ultraconemporâneas. Caso da
Tate Modern (www.tate.org.uk), que, como a London Eye,
fica na face sul da ponte de
Westminster, na beira do rio
Tâmisa, no outrora cinzento
bairro de South Bank.
Diariamente, 10 mil visitantes dão uma volta na London
Eye, que pesa 1.900 toneladas e
gira a 0,26 metro por segundo,
avistando, a oeste, o palácio de
Buckingham; ao norte, o complexo de entretenimento Covent Garden; a leste a catedral
St. Paul e a nova ponte do Milênio; e, a sudoeste, a torre do relógio Big Ben e as Casas do Parlamento.
(SILVIO CIOFFI)
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