São Paulo, quinta-feira, 04 de março de 2010

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TURISMO EQUESTRE PELO MUNDO
Melhor destino depende do gosto do cavaleiro; há cavalgadas na praia, na montanha, na natureza etc.

Escolha do passeio vai de acordo com o perfil do turista

DA ENVIADA ESPECIAL A MOCOCA

Pantanal, Rio de Janeiro, Paraná, interior paulista, Bahia... Há vários destinos no Brasil para os quais as agências oferecem cavalgadas. No mundo também são inúmeras as opções oferecidas por empresas brasileiras. África e Peru estão entre os principais destinos. Mas como saber qual é o melhor para você?
"É muito difícil falar em um destino mais bonito", afirma Paulo Junqueira, presidente da Associação Brasileira de Turismo Equestre e dono da agência Cavalgadas Brasil.
"É preciso ver o perfil da pessoa", completa. De acordo com ele, o que importa é do que o cliente gosta. "Há gente que quer um passeio no meio do mato, para ver bichos. Aí, uma sugestão é o Pantanal", afirma. "Mas há quem queira galopar numa praia, ou nas montanhas. Nunca digo "O melhor destino é esse", porque depende muito do perfil de cada cliente."
Na opinião pessoal de Junqueira, um dos destinos mais bonitos é a África. Ele já cavalgou sete vezes por lá, e em maio irá pela oitava vez. "Você anda em meio a leões, elefantes e girafas. É algo incrível!"
No Brasil, ele elege como um dos passeios mais interessantes o de Trancoso, na Bahia. "O passeio reúne a liberdade de galopar na praia com a cultura local, pois passamos em uma comunidade indígena."
Para a artista plástica Lelli de Orleans de Bragança, amazona há mais de dez anos, um dos locais mais bonitos por onde ela cavalgou foi no deserto do Atacama, no Chile. "É muito emocionante." Ela conta que sempre gostou de andar a cavalo, mas começou a achar sem graça as curtas saídas que fazia.
Uma das primeiras cavalgadas que fez saiu de Caxambu, em Minas Gerais, e foi até Petrópolis, no Rio de Janeiro. A mais longa, por enquanto, foi em Aparados da Serra, na região Sul do Brasil: sete dias. "Para mim, andar a cavalo é a coisa mais deliciosa do mundo. Se eu pudesse, andaria o dia inteiro", diz ela.
Em uma das primeiras cavalgadas, Lelli chegou sozinha, pois a amiga que ia com ela acabou desistindo do passeio em cima da hora. "É muito bom ver como as pessoas se abrem para te acolher nas cavalgadas", diz Lelli, que terminou a viagem com vários novos amigos.
"Tem um ditado que eu acho um dos mais bonitos que diz: Dois estribos que se tocam, uma amizade que se sela. É totalmente verdadeiro."
(LUISA ALCANTARA E SILVA)


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