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TURISMO EQUESTRE PELO MUNDO
Melhor destino depende do gosto do cavaleiro; há cavalgadas na praia, na montanha, na natureza etc.
Escolha do passeio vai de acordo com o perfil do turista
DA ENVIADA ESPECIAL A MOCOCA
Pantanal, Rio de Janeiro, Paraná, interior paulista, Bahia...
Há vários destinos no Brasil para os quais as agências oferecem cavalgadas. No mundo
também são inúmeras as opções oferecidas por empresas
brasileiras. África e Peru estão
entre os principais destinos.
Mas como saber qual é o melhor para você?
"É muito difícil falar em um
destino mais bonito", afirma
Paulo Junqueira, presidente da
Associação Brasileira de Turismo Equestre e dono da agência
Cavalgadas Brasil.
"É preciso ver o perfil da pessoa", completa. De acordo com
ele, o que importa é do que o
cliente gosta. "Há gente que
quer um passeio no meio do
mato, para ver bichos. Aí, uma
sugestão é o Pantanal", afirma.
"Mas há quem queira galopar
numa praia, ou nas montanhas.
Nunca digo "O melhor destino é
esse", porque depende muito do
perfil de cada cliente."
Na opinião pessoal de Junqueira, um dos destinos mais
bonitos é a África. Ele já cavalgou sete vezes por lá, e em maio
irá pela oitava vez. "Você anda
em meio a leões, elefantes e girafas. É algo incrível!"
No Brasil, ele elege como um
dos passeios mais interessantes o de Trancoso, na Bahia. "O
passeio reúne a liberdade de galopar na praia com a cultura local, pois passamos em uma comunidade indígena."
Para a artista plástica Lelli de
Orleans de Bragança, amazona
há mais de dez anos, um dos locais mais bonitos por onde ela
cavalgou foi no deserto do Atacama, no Chile. "É muito emocionante." Ela conta que sempre gostou de andar a cavalo,
mas começou a achar sem graça as curtas saídas que fazia.
Uma das primeiras cavalgadas que fez saiu de Caxambu,
em Minas Gerais, e foi até Petrópolis, no Rio de Janeiro. A
mais longa, por enquanto, foi
em Aparados da Serra, na região Sul do Brasil: sete dias.
"Para mim, andar a cavalo é a
coisa mais deliciosa do mundo.
Se eu pudesse, andaria o dia inteiro", diz ela.
Em uma das primeiras cavalgadas, Lelli chegou sozinha,
pois a amiga que ia com ela acabou desistindo do passeio em
cima da hora. "É muito bom ver
como as pessoas se abrem para
te acolher nas cavalgadas", diz
Lelli, que terminou a viagem
com vários novos amigos.
"Tem um ditado que eu acho
um dos mais bonitos que diz:
Dois estribos que se tocam,
uma amizade que se sela. É totalmente verdadeiro."
(LUISA ALCANTARA E SILVA)
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