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São Paulo, segunda-feira, 04 de agosto de 2003

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Santinho batizou costão catarinense

Flávio Florido/Folha Imagem
Costão do Santinho visto do morro das Aranhas; os dois ficam separados pela praia de 2,5 km


DO ENVIADO ESPECIAL

O costão do Santinho, na costa norte da ilha de Florianópolis, a 35 km do centro da capital de Santa Catarina, ganhou esse nome há muitos anos, quando pescadores encontraram um desenho rupestre com formato de santo em uma das pedras do morro.
Eles passaram a venerar a imagem de diversas formas. Os pescadores se revezavam e acendiam velas ao redor da pintura.
Alguns anos depois, a pedra foi retirada do local e levada para um colégio católico. De lá, desapareceu. Até hoje, ninguém sabe do seu paradeiro.
Pode-se conhecer o costão do Santinho e o morro das Aranhas facilmente no mesmo dia, já que os dois ficam bem próximos um do outro. Eles são separados por uma praia de 2,5 km, a chamada praia do Santinho.
Com suas pequenas dunas, a praia é frequentada por surfistas durante todo o ano. Até mesmo nos dias mais frios.
O morro das Aranhas tem um museu arqueológico ao ar livre. Ali pode-se ver diversas pinturas rupestres que têm mais de 5.000 anos. Em uma caminhada acompanhada por guias, descobre-se que aquelas pinturas foram feitas em outro tipo de rocha. Os homens antigos acreditavam que a pintura se conservaria por mais tempo se fosse feita sobre essas pedras. Eles tinham razão: elas continuam conservadas, protegidas por uma rede especial, que não as encobre, mas que impede o desgaste, comprovando a existência de povos primitivos na região.
Ainda no morro das Aranhas, no topo, tem-se uma visão ampla da ilha e é possível dividi-la em norte, sul, leste e oeste.
Há diversas caminhadas ecológicas pela ilha que apresentam ao visitante um pouco da biodiversidade e da beleza natural do local.
De carro, chega-se até o mirante da lagoa da Conceição. Dali, depois de uma travessia de barco, conheça diversos restaurantes no outro lado da lagoa, onde carros não têm acesso, e a sensação é a de estar um pouco isolado da agitação moderna.
Para quem gosta de esportes radicais a ilha é um bom destino. A prática de surf é constante e recomendada. Já quem não curte uma água fria tem uma saída: o sandboard nas dunas de Joaquina, na costa leste da ilha. Por R$ 5, aluga-se uma prancha por 30 minutos, o suficiente para se divertir. Nas dunas, a sensação é de estar em pleno deserto, muitas vezes, quase em cenas hollywoodianas. (FF)


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