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Santinho batizou costão catarinense
Flávio Florido/Folha Imagem
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Costão do Santinho visto do morro das Aranhas; os dois ficam separados pela praia de 2,5 km |
DO ENVIADO ESPECIAL
O costão do Santinho, na costa
norte da ilha de Florianópolis, a
35 km do centro da capital de Santa Catarina, ganhou esse nome há
muitos anos, quando pescadores
encontraram um desenho rupestre com formato de santo em uma
das pedras do morro.
Eles passaram a venerar a imagem de diversas formas. Os pescadores se revezavam e acendiam
velas ao redor da pintura.
Alguns anos depois, a pedra foi
retirada do local e levada para um
colégio católico. De lá, desapareceu. Até hoje, ninguém sabe do
seu paradeiro.
Pode-se conhecer o costão do
Santinho e o morro das Aranhas
facilmente no mesmo dia, já que
os dois ficam bem próximos um
do outro. Eles são separados por
uma praia de 2,5 km, a chamada
praia do Santinho.
Com suas pequenas dunas, a
praia é frequentada por surfistas
durante todo o ano. Até mesmo
nos dias mais frios.
O morro das Aranhas tem um
museu arqueológico ao ar livre.
Ali pode-se ver diversas pinturas
rupestres que têm mais de 5.000
anos. Em uma caminhada acompanhada por guias, descobre-se
que aquelas pinturas foram feitas
em outro tipo de rocha. Os homens antigos acreditavam que a
pintura se conservaria por mais
tempo se fosse feita sobre essas
pedras. Eles tinham razão: elas
continuam conservadas, protegidas por uma rede especial, que
não as encobre, mas que impede o
desgaste, comprovando a existência de povos primitivos na região.
Ainda no morro das Aranhas,
no topo, tem-se uma visão ampla
da ilha e é possível dividi-la em
norte, sul, leste e oeste.
Há diversas caminhadas ecológicas pela ilha que apresentam ao
visitante um pouco da biodiversidade e da beleza natural do local.
De carro, chega-se até o mirante
da lagoa da Conceição. Dali, depois de uma travessia de barco,
conheça diversos restaurantes no
outro lado da lagoa, onde carros
não têm acesso, e a sensação é a de
estar um pouco isolado da agitação moderna.
Para quem gosta de esportes radicais a ilha é um bom destino. A
prática de surf é constante e recomendada. Já quem não curte uma
água fria tem uma saída: o sandboard nas dunas de Joaquina, na
costa leste da ilha. Por R$ 5, aluga-se uma prancha por 30 minutos, o
suficiente para se divertir. Nas dunas, a sensação é de estar em pleno deserto, muitas vezes, quase
em cenas hollywoodianas.
(FF)
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