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DESLIZANDO NA NEVE
Valle ocupa noite de turista ilhado na montanha com restaurantes de quatro especialidades
Fondue e vinho compensam isolamento
DO ENVIADO ESPECIAL A VALLE NEVADO
Para driblar o fato de estar "no
meio do nada", Valle Nevado
aposta na boa mesa. Quatro restaurantes de especialidades diferentes fazem parte do complexo, e
a estação conta com um lounge,
um pub e dois bares.
A culinária francesa predomina
no La Fourchette d'Or. O menu,
com duas opções de entrada, prato principal e sobremesa (cerca de
US$ 65), é trocado a cada dois
dias. O picante carmenère Reserva 2002, da vinícola Santa Ema
(Rapel), sai por cerca de US$ 35.
O frutado cabernet sauvignon
Domus Aurea 1999 (Maipo), da
vinícola de mesmo nome, sai por
cerca de US$ 100 (no aeroporto,
pode ser encontrado por US$ 50).
O restaurante tem música ao vivo
até as 23h30 -sempre piano.
O italiano La Trattoria tem bufê
de entradas e preços menos salgados. O pappardelle ao ragu de
coelho (US$ 13) e o penne ao molho de camarão (US$ 18) são algumas das opções para o jantar.
Como não pode faltar a fondue
no frio, o restaurante suíço Le
Montagnard serve o prato à moda
mediterrânea, de queijo, servido
com legumes (US$ 40); de caldo
de peixe, com salmão e camarões
crus (US$ 43); e de doce de leite
(US$ 25). Como acompanhamento, vale provar o cabernet sauvignon 1865 Reserva 2002 (US$ 35),
da vinícola San Pedro (Maipo).
Para experimentar a culinária
local basta se dirigir ao hotel Tres
Puntas, onde fica o El Mesón Chileno. O serviço é em estilo self-service. Por US$ 34, come-se à vontade. Para os hóspedes, o bufê já está incluído na diária. A cerveja,
Cristal ou Heineken, sai por cerca
de US$ 5. Na comida, destaque
para o pastel de choclo, um bolo
de milho, carne e frango, agridoce, feito em três camadas.
O lounge, que leva o nome da
estação, é o ambiente mais aconchegante. Com seis rodas de sofás
muito confortáveis e poltronas,
serve pratos rápidos e abriga um
sushi-bar. Geralmente o lugar lota
na hora do almoço, e o serviço fica
um pouco prejudicado. À noite, o
ambiente é mais tranqüilo, com
música ao vivo. Algumas composições de Tom Jobim estão no repertório do quarteto que, assim
como o lounge, o hotel e o lugar,
também chama Valle Nevado. Os
pescados do Pacífico fazem a diferença nos sushis e sashimis. O sa-
shimi de atum gordo, trazido da
ilha de Páscoa, é imperdível. A tábua completa de sushis custa US$
18. Meia tábua, US$ 14. Podem ser
pedidas no almoço e no jantar e
têm itens renovados diariamente.
Não estranhe se encontrar um
uramaki envolto em abacate.
Também não deixe de provar o
pisco sour (US$ 5), drinque feito
com pisco (destilado da uva), suco de limão e açúcar.
Os dois bares funcionam de dia.
A lanchonete Slalom fica embaixo
do lounge e tem um deque que dá
para pista. A Bajo Zero, ao qual os
iniciantes do snowboard e do esqui têm acesso subindo pelo teleférico El Mirador e descendo pelo
trajeto do Camino Bajo, fica no
meio da montanha.
A vida noturna, apesar de ter
programação até as 4h, mingua às
2h, horário em que os restaurantes e o lounge já fecharam, e os
mais animados vão à danceteria.
(LUIZ GUSTAVO ROLLO)
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