São Paulo, quinta-feira, 04 de agosto de 2005

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DESLIZANDO NA NEVE

Valle ocupa noite de turista ilhado na montanha com restaurantes de quatro especialidades

Fondue e vinho compensam isolamento

DO ENVIADO ESPECIAL A VALLE NEVADO

Para driblar o fato de estar "no meio do nada", Valle Nevado aposta na boa mesa. Quatro restaurantes de especialidades diferentes fazem parte do complexo, e a estação conta com um lounge, um pub e dois bares.
A culinária francesa predomina no La Fourchette d'Or. O menu, com duas opções de entrada, prato principal e sobremesa (cerca de US$ 65), é trocado a cada dois dias. O picante carmenère Reserva 2002, da vinícola Santa Ema (Rapel), sai por cerca de US$ 35.
O frutado cabernet sauvignon Domus Aurea 1999 (Maipo), da vinícola de mesmo nome, sai por cerca de US$ 100 (no aeroporto, pode ser encontrado por US$ 50). O restaurante tem música ao vivo até as 23h30 -sempre piano.
O italiano La Trattoria tem bufê de entradas e preços menos salgados. O pappardelle ao ragu de coelho (US$ 13) e o penne ao molho de camarão (US$ 18) são algumas das opções para o jantar.
Como não pode faltar a fondue no frio, o restaurante suíço Le Montagnard serve o prato à moda mediterrânea, de queijo, servido com legumes (US$ 40); de caldo de peixe, com salmão e camarões crus (US$ 43); e de doce de leite (US$ 25). Como acompanhamento, vale provar o cabernet sauvignon 1865 Reserva 2002 (US$ 35), da vinícola San Pedro (Maipo).
Para experimentar a culinária local basta se dirigir ao hotel Tres Puntas, onde fica o El Mesón Chileno. O serviço é em estilo self-service. Por US$ 34, come-se à vontade. Para os hóspedes, o bufê já está incluído na diária. A cerveja, Cristal ou Heineken, sai por cerca de US$ 5. Na comida, destaque para o pastel de choclo, um bolo de milho, carne e frango, agridoce, feito em três camadas.
O lounge, que leva o nome da estação, é o ambiente mais aconchegante. Com seis rodas de sofás muito confortáveis e poltronas, serve pratos rápidos e abriga um sushi-bar. Geralmente o lugar lota na hora do almoço, e o serviço fica um pouco prejudicado. À noite, o ambiente é mais tranqüilo, com música ao vivo. Algumas composições de Tom Jobim estão no repertório do quarteto que, assim como o lounge, o hotel e o lugar, também chama Valle Nevado. Os pescados do Pacífico fazem a diferença nos sushis e sashimis. O sa- shimi de atum gordo, trazido da ilha de Páscoa, é imperdível. A tábua completa de sushis custa US$ 18. Meia tábua, US$ 14. Podem ser pedidas no almoço e no jantar e têm itens renovados diariamente. Não estranhe se encontrar um uramaki envolto em abacate.
Também não deixe de provar o pisco sour (US$ 5), drinque feito com pisco (destilado da uva), suco de limão e açúcar.
Os dois bares funcionam de dia. A lanchonete Slalom fica embaixo do lounge e tem um deque que dá para pista. A Bajo Zero, ao qual os iniciantes do snowboard e do esqui têm acesso subindo pelo teleférico El Mirador e descendo pelo trajeto do Camino Bajo, fica no meio da montanha.
A vida noturna, apesar de ter programação até as 4h, mingua às 2h, horário em que os restaurantes e o lounge já fecharam, e os mais animados vão à danceteria. (LUIZ GUSTAVO ROLLO)

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