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ROTA SUL-AMERICANA
Na capital portenha, visitante deixa o carro estacionado
Passeios longos servem de descanso para encarar a volta; noite é movimentada no centro e em Palermo
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
ENVIADO ESPECIAL A ARGENTINA E
AO URUGUAI
Ao chegar a Buenos Aires,
que tal esquecer um pouco o
carro, para andar a pé, de metrô
ou de táxi? As ruas planas, o
bom funcionamento do metrô
e o preço dos táxis convidam a
passeios longos, em ritmo lento, com paradas em cafés, bares, lojas, museus e parques.
É hora de relaxar, portanto,
para iniciar a segunda etapa da
viagem com fôlego novo.
Durante a primavera, com o
céu aberto, os parques caem na
graça de portenhos e turistas. O
Palermo convida a uma caminhada após uma visita ao Malba, Museu de Arte Latino-americana de Buenos Aires.
Na Recoleta, um dos bairros
mais chiques, também dá para
caminhar visitando vários pontos turísticos, como o Village
Recoleta, complexo de bares e
cinemas que virou um dos principais pontos de encontro da cidade. Dali ao centro, onde está
a Casa Rosada, sede do poder
executivo argentino, é um pulo.
À noite, a movimentação é
forte em Palermo, onde os bares mais descolados da cidade
ficam abertos durante a madrugada, como o Acabar (Honduras 5.733, tel.: 00/xx/54/11/
4772-0845), com salões amplos
lotados e muitas mesas onde a
galera costuma conversar sobre jogos de tabuleiro. No centro, na rua San Martín, um grupo de bares também pode ser
visitado em uma noite. O Dadá
(San Martín, 941) tem ambiente aconchegante, poucas mesas, um charmoso galpão e menu de culinária contemporânea.
(GUSTAVO FIORATTI)
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