São Paulo, quinta-feira, 06 de maio de 2010

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Coroação dos noivos é momento marcante no casamento armênio

DA REPORTAGEM LOCAL

As alianças são trocadas logo no início da cerimônia. Não há os tradicionais votos -"Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza...". Esses são alguns detalhes que diferenciam o casamento armênio do que ocorre na Igreja Católica. A principal diferença, para quem vive no Brasil, talvez seja o fato de a maior parte da cerimônia ser realizada na língua armênia, o que mostra os fortes costumes dessa comunidade.
A Igreja Apostólica Armênia em São Paulo celebra cerca de três casamentos por mês.
Para Mariana Buonafina Kechichian, atualmente com 27 anos e casada há dois, as diferenças do ritual não importavam, já que ela era católica apostólica romana, mas não praticante. Namorando há seis anos o brasileiro descendente de armênios Pedro Kechichian, ela conta que nem se preocupou em saber se a igreja era bonita. Tanto é que só foi conhecer o local uma semana antes do casamento, quando foi lá para se comungar -usando uma mantilha, como pede o costume armênio. "Fiquei feliz porque a igreja é linda, mas o que mais me importava era o culto."
Lá pelo meio do casamento, o padre coloca uma coroa na cabeça do noivo e uma na da noiva. Então, eles ficam por um tempo um de frente para o outro. O único som nesse momento são as vozes dos padres entoando orações em armênio.
"Sonhei a vida inteira com o casamento mais tradicional, da Igreja Católica, e o meu, na [igreja] armênia, foi diferente de tudo, e achei incrível." (LAS)


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