NO PEDAL > Paris tem serviço de aluguel de bikes com 750 estações; Lyon, Sevilha, cidades alemãs e holandesas também procuram facilitar vida de ciclistas ocasionais

DA REDAÇÃO

Passear de bicicleta por cidades européias tem se tornado mais fácil na medida em que sistemas municipais de aluguel de bikes começam a pipocar no continente. Além disso, países onde o transporte sobre duas rodas é comum costumam deixar muitas informações úteis ao ciclista na rede, o que facilita bastante a vida do turista.
O Vélib (www.velib.paris.fr, em francês, inglês e espanhol) ensina como usar o sistema parisiense de aluguel de bikes, voltado para pequenos trajetos urbanos. Com a possibilidade de pegar a bike numa estação e deixá-la em outra, o projeto foi implantado em julho deste ano, com 750 estações e mais de 10 mil bicicletas.
O Vélib pode ser adquirido por um dia ( 1, R$ 2,66), por uma semana ( 5, R$ 13,30) ou com assinatura anual ( 29, R$ 77,25). Para qualquer uma das opções, a primeira meia hora de pedalada é gratuita, e a cobrança é feita a cada meia hora seguinte. Há uma caução de 150 (R$ 400). Locação e devolução são feitas em máquinas espalhadas por Paris, que tem 371 km de ciclovias.
Sevilha, na Espanha, inaugurou também em julho os primeiros 30 dos 250 pontos de aluguel de bicicletas pretendidos até o fim do ano que vem.
A empresa que cuida do serviço na cidade, JCDecaux, é a mesma que administra os bicicletários de Paris e Lyon, que têm o sistema Vélo'v (www.velov.grandlyon.com) desde 2005. Além desse serviço, em parceria com as prefeituras, as cidades também contam com locadoras particulares de bikes.
Em Barcelona, o Bicing (www.bicing.com) funciona de modo semelhante ao sistema de Paris, cobrado a cada meia hora. A tarifa anual custa 24 (R$ 64), e a semanal, 1.
O site espanhol www.esciclismo.com ajuda a desvendar pontos de locação e rotas nas cidades e entre elas, com caminhos para mountain bike.

Holanda e Alemanha
Há muito associada a bicicletas nas ruas, a Holanda é conhecida também como a pátria do ciclismo comunitário, proposto nos anos 60 por um movimento que reuniu artistas e intelectuais. Segundo o plano, bicicletas brancas mudariam o jeito de as pessoas se relacionarem com a cidade. Eles conseguiram distribuir as primeiras 50 bicicletas por Amsterdã, logo confiscadas pela polícia.
Com ou sem bicicleta branca, o país hoje é largamente ciclista. O site www.holland.com, em inglês, dá dicas sobre aluguel no país, que custa, em média, 5,90 (R$ 15,70) por dia.
Na Alemanha, o site quente é www.germany-tourism.de/cycling, em inglês e alemão. Ele mostra rotas especiais e um guia de pousadas que recebem ciclistas. Pelo Call a Bike (www.callabike.de), é possível alugar bicicletas em Berlim e mais cinco cidades.


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